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Bahia estabelece medidas fitossanitárias para combater mosca da fruta

Objetivo é reduzir a praga em algumas regiões do Vale do São Francisco



Uma das prioridades da ação é a redução populacional da praga em algumas regiões do Vale do São Francisco

Como desdobramento do incentivo e aporte dos Governos Estaduais da Bahia e Pernambuco para o plano emergencial para as Moscas-das-frutas, a diretoria da Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), vinculada à Secretaria de Agricultura (Seagri), provocou uma reunião para apresentar as medidas fitossanitárias a serem adotadas pelos produtores de base familiar, dos perímetros irrigados do Vale do São Francisco. 

A ação têm como prioridade inicial a redução populacional de moscas-das-frutas nos Distritos de Curaçá, Mandacarú, Tourão, Maniçoba e Salitre, localizados na Bahia, e Nilo Coelho, Maria Teresa e Bebedouro, no lado de Pernambuco. O projeto emergencial denominado “Por um Vale sem moscas-das-frutas” terá duração de dois anos, com o investimento inicial de aproximadamente R$ 1 milhão, por parte do Governo da Bahia, através da Seagri e sua Agência de Defesa Agropecuária (ADAB), e estabelece medidas de manejo cultural, biológico, bem como a garantia às novas tecnologias e assistência técnica adequada para os pequenos produtores.

A ADAB apresentou as medidas no combate às moscas-das-frutas, que envolvem o manejo cultural, com a realização periódica de podas de aeração, manutenção da área da propriedade limpa e sem a presença de frutos caídos no solo, além da catação de frutos em estágio avançado de maturação, com posterior destruição. “Os produtores precisam evitar o plantio ou a manutenção de plantas hospedeiras desses insetos próximos às áreas de produção comercial de frutas e utilizar controle cultural”, informou a coordenadora do Projeto Estadual de Controle de Moscas-das-Frutas, Rita de Cássia Costa de Oliveira, lembrando que a Adab irá fiscalizar todo o território e também realizar o levantamento fitossanitário.

O diretor de Defesa Sanitário Vegetal, Armando Sá, enfatizou a necessidade de orientação e conscientização dos produtores para a necessidade de aplicar as normas e exigências fitossanitárias nas lavouras de manga, uva, acerola e goiaba do Vale, por serem os principais hospedeiros das moscas-das-frutas. E também explicou que o esta situação emergencial está se aplicando hoje decorrente da falta de aplicação das medidas de controle e manejo, por parte dos produtores.

“O produtor precisa assimilar que não pode mais deixar de fazer a sua parte. Vamos elaborar cartilhas informativas e orientar o produtor, desenvolvendo um trabalho educativo sanitário, além de fiscalizar a atividade para atingir o objetivo do plano”, informou Sá, ao reforçar que o produtor precisa ser capacitado.

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