Confirmada resistência do Capim Massambará a glifosato e graminicidas
Pesquisa sobre Sorghum halepense na Argentina
Agrolink
- Leonardo Gottems
O Capim Massambará (Sorghum halepense) foi a primeira erva daninha que apresentou resistência um biotipo resistente ao glifosato na Argentina. Foi detectada pela primeira vez em Tartagal, na província de Salta, noroeste do país, em 2005. Mas nos princípios deste ano, foi informada a detecção de resistência a graminicidas, especialmente ao haloxifop-R-metil.
Após a denúncia, especialistas do Instituto Nacional de Tecnologia Agropecuária da Argentina (INTA) pesquisaram um biotipo no Norte da província de Santa Fe, onde puderam confirmar múltiple resistência aos dois princípios ativos. O engenheiro agronômo do INTA Diego Ustarroz trabalhou com biotipos oriundos de três localidades diferentes e os comparou.
"A resistência múltiple ao glifosato e graminicidas limita significativamente as alternativas de manejo desta erva daninha. Felizmente, até o momento, nenhum dos biotipos resistentes a graminicidas mostrou resistência ao grupo DIM, ao qual pertence o cletodime, mas apesar de isso ser uma boa notícia, não é possível saber o que vai acontecer", advertiu o engenheiro agrônomo Martín Marzetti, gerente da Rede de Conhecimento em Ervas Daninhas da Associação Argentina de Produtores em Plantio Direto.
Após a denúncia, especialistas do Instituto Nacional de Tecnologia Agropecuária da Argentina (INTA) pesquisaram um biotipo no Norte da província de Santa Fe, onde puderam confirmar múltiple resistência aos dois princípios ativos. O engenheiro agronômo do INTA Diego Ustarroz trabalhou com biotipos oriundos de três localidades diferentes e os comparou.
"A resistência múltiple ao glifosato e graminicidas limita significativamente as alternativas de manejo desta erva daninha. Felizmente, até o momento, nenhum dos biotipos resistentes a graminicidas mostrou resistência ao grupo DIM, ao qual pertence o cletodime, mas apesar de isso ser uma boa notícia, não é possível saber o que vai acontecer", advertiu o engenheiro agrônomo Martín Marzetti, gerente da Rede de Conhecimento em Ervas Daninhas da Associação Argentina de Produtores em Plantio Direto.