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Dirigentes do setor rural já projetam governo Temer

Plano Safra 2016/17 depende da chancela de Brasília


Dirigentes do agronegócio brasileiro já projetam um possível governo sob o comando do atual vice-presidente Michel Temer, que assumiria após a confirmação da admissibilidade do impeachment de Dilma Rousseff no Senado. Reunidos na Agrishow 2016 (Ribeirão Preto/SP), essas lideranças esperam que a troca da administração federal traga avanços ao setor rural.

O presidente da Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária (CNA), João Carlos Martins, diz que a entidade já conversou com pessoas próximas a Temer sobre suas propostas para o agronegócio. “Da nossa parte, queremos um governo que dialogue e valorize o agronegócio. O setor rural não quer benesses, e sim políticas públicas claras que deem previsibilidade para a tomada de decisão”, comentou.

Já Gustavo Diniz, presidente da Sociedade Rural Brasileira (SRB), revela que o setor discute quem poderia assumir o Ministério da Agricultura, uma vez que a ministra Kátia Abreu promete lealdade e deve sair junto com Dilm. “O que o agronegócio mais precisa agora é de um governo que nos ofereça segurança jurídica para a retomada dos investimentos”, aponta.

As dúvidas pairam agora acerca do Plano Safra 2016/17, que segundo o presidente da Abimaq, Carlos Pastoriza, está “tecnicamente” bem encaminhado. “Só falta a chancela do governo”, diz o dirigente. A espera pela definição de Brasília, porém, pode atrasar o cronograma. 

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