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Helicoverpa armigera é detectada no Rio Grande do Sul

Alerta emitido para sojicultores



A temida Helicoverpa armigera – que causou prejuízos bilionários nas últimas safras brasileiras – já está presente no Rio Grande do Sul. O Laboratório de Manejo de Pragas (LabMIP) da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) confirmou como “positivas” as primeiras amostras coletadas na safra 2014/15.


As espécies foram coletadas pela Cooperativa Agrícola Mista Nova Palma (CAMNPAL) com a utilização de armadilhas utilizando feromônio seletivo na Região Central do Rio Grande do Sul. Foi detectada a presença de Helicoverpa armigera nos municípios de Nova Palma e Restinga Seca.

“Esta mensagem objetiva alertar os sojicultores que a ocorrência de mariposas, ainda no mês de outubro de 2014, indica um grande risco da presença de lagartas da espécie Helicoverpa armigera nas plantas de primavera e/ou, logo após a emergência, nas plantas de soja”, afirma um comunicado do professor Dr. Jerson Carús Guedes, do Departamento de Defesa Fitossanitária da UFSM.


“Considerando as dificuldades de manejar adultos, a proteção da soja tem que vir do manejo nas plantas de cobertura, do tratamento de sementes e do controle de lagartas, na fase vegetativa da cultura. Estas lagartas somente podem ser detectadas com um rigoroso monitoramento das plantas de primavera, agora presentes nas áreas e monitoramento das plantas de soja, recém-emergidas. O início do período vegetativo da soja é muito vulnerável ao desfolhamento e tem que ser protegida. Neste momento o mais importante é o monitoramento”, completa o especialista.

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