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Período entre colheita de algodão e plantio de soja pode resultar na proliferação do bicudo

Produtores do Centro-Oeste reforçam alerta para evitar ataques da praga


A infestação do bicudo do algodoeiro na safra 2013/14 levou representes de diversas entidades a estabelecer um conjunto de ações que devem ser rigorosamente seguidas pelos envolvidos na cadeia produtiva para evitar novos prejuízos decorrentes da praga na safra 2014/15, na região Centro-Oeste. 

De acordo com o coordenador do Programa Fitossanitário da Associação Sul-Matogrossense dos Produtores de Algodão (Ampasul), Danilo Moraes, os produtores devem redobrar os cuidados em áreas que foram semeadas com soja na resteva do algodão, pois levantamentos mostraram a presença do bicudo em altas populações, mesmo que na área não tenha plantas de algodão. 

“Esta situação provavelmente ocorre, pois o intervalo entre a colheita do algodão e a semeadura da soja é pequeno, ficando a praga remanescente do final da safra passada nestas áreas”, ressalta.

A situação pode se agravar mais quando esta área for vizinha a talhões que serão semeados com algodão safra ou semeados com algodão segunda época (semeados após a colheita da soja). 

Os esclarecimentos ocorreram durante o 3° Fórum do Bicudo realizado no dia 25 de novembro, em Chapadão do Sul, no Mato Grosso do Sul. O evento reuniu representantes de diversas entidades ligadas ao cultivo da pluma.

A região Centro-Oeste deve colher 643,5 mil toneladas de algodão em caroço na safra 2014/15, segundo dados da Conab. O estado do Mato Grosso será responsável por 562,7 mil/ha da produção regional, seguido de Goiás, com 47,7 mil/ha e Mato Grosso do Sul, que deve colher 33,4 mil/ha.

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