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Uso de defensivo agrícola deve ter crescimento de 6% em 2014

Culturas que utilizaram mais defensivos em 2013 foram soja (52%), cana (10,1%), milho (9,5%) e algodão (9,1%)


Responsáveis pelo segundo maior faturamento da indústria de química fina, os defensivos agrícolas, também conhecidos como agroquímicos ou produtos fitossanitários devem atingir o valor US$ 12,2 bilhões em 2014, conforme levantamento do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Vegetal (Sindiveg).

O valor está acima dos 6% acima registrados em 2013, a maior alta de todo o setor químico, com vendas correspondentes a 27% do total da química fina, segundo a Associação Brasileira das Indústrias de Química Fina, Biotecnologia e suas Especialidades (Abifina). A recuperação da safra americana, que foi duramente atingida pela seca nos últimos dois anos, os estoques mundiais que estão elevados, e o alongamento da seca no Brasil podem afetar de forma negativa o mercado brasileiro.

Em 2013, as vendas atingiram US$ 4,554 bilhões, já o mercado de herbicidas cresceu 19%, para US$ 3,739 bilhões, e os fungicidas tiveram aumento de 5%, ficando em US$ 2,592 bilhões. Os acaricidas expandiram 18%, chegando a US$ 119 milhões. O faturamento da indústria de defensivos agrícolas aumentou 18% no ano passado, chegando a US$ 11,454 bilhões.

As culturas que utilizaram mais defensivos em 2013 foram soja (52%), cana (10,1%), milho (9,5%) e algodão (9,1%), e o Estado que mais consome defensivos é o Mato Grosso, maior produtor de grãos do país. O consumo brasileiro é um dos maiores do mundo, equivalente a 20% do mercado mundial.

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