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Genéricos já representam 38% das vendas de defensivos

77% dos produtos usados nas lavouras são pós-patente


Os defensivos genéricos, ou pós-patente, já respondem por uma fatia de nada menos que 38% do mercado total dos agroquímicos. Apenas no ano passado, esse segmento movimentou US$ 3,65 bilhões (de um total de US$ 9,6 bilhões) em herbicidas, inseticidas, fungicidas e tratamento de sementes, de acordo com o Sindiveg (Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Vegetal). 

Segundo pesquisa da Consultoria alemã Kleffmann, o Brasil deve continuar liderando o crescimento do mercado global de agroquímicos. Enquanto o avanço nas vendas de defensivos agrícolas é projetado em 3% anuais no nível global, o crescimento no País será de 6% ao ano até 2019, prevê o estudo. Com isso, a receita dos genéricos subiria para US$ 12 bilhões.

Túlio de Oliveira, diretor executivo da Associação Brasileira dos Defensivos Genéricos (Aenda), explica que esse crescimento se dá pela queda no preço médio dos genéricos, em função do aumento das opções disponíveis no mercado. 

De acordo com o Sindiveg, o volume de defensivos pós-patente aplicados nas lavouras aumentou 44,4 mil toneladas entre 2012 e 2015, quando chegaram a 304,9 mil toneladas anuais. Considerando apenas esse indicador, os genéricos já significam 77% dos produtos usados nas lavouras.

Os custos de agroquímicos pós-patentes chegam a ser até 25% menores, em média, em relação aos preços das especialidades no Brasil. Os dados são de estudo desenvolvido pela equipe de inteligência de mercado da empresa Albaugh Brasil, considerando-se os preços de mercado dos principais defensivos utilizados no Brasil para a cultura da soja. 

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