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Ihara: Produtores brasileiros estão mais exigentes

Opinião do gerente de Marketing, Clayton da Veiga


 

O gerente de Marketing da Ihara, Clayton Emanuel da Veiga, destaca qual a mudança mais perceptível no mercado de defesa vegetal nos últimos anos. “O produtor brasileiro tem se tornado mais exigente. Os técnicos, independente da área a que pertencem, têm sido demandados e eu diria até selecionados por sua capacidade técnica e de resolver problemas/levar soluções para seu cliente”, aponta. 

“Mais do que preocupados com a queda do mercado de defensivos agrícolas, estamos voltando nossos esforços para entender os problemas vivenciados pelos produtores e buscando desenvolver soluções que contribuam com o sucesso deles. É com este propósito que buscamos estar preparados para continuamente crescer, fortalecendo a agricultura brasileira. A Ihara é uma empresa brasileira, com atuação em todo território nacional, e com acionistas com atuações globais, sedes no Japão e com altos investimentos em pesquisa e desenvolvimento de tecnologias de ponta”, disse Veiga em entrevista ao Portal GlobalAgrochemicals.

Ele comentou também sobre a estratégia da Ihara para o mercado de defensivos agrícolas biológicos: “A utilização de produtos biológicos no combate de problemas fitossanitários ainda tem muito a avançar no Brasil, apesar do nítido crescimento nos últimos anos. A associação de ferramentas que propiciem ao produtor manejos eficazes confirmam o direcionamento que temos dado no desenvolvimento de novas soluções. Hoje já temos um portfólio robusto e uma presença no mercado de produtos biológicos e, a médio longo prazo, temos convicção que nosso bom pipeline de produtos se tornarão realidade e útil ferramenta a todos produtores”. 

O executivo critica a lentidão no registro de novos produtos. Para ele, “temos o sistema de avaliação de defensivos agrícolas mais restritivo do mundo. Todas inovações passam por rigorosos critérios de avaliação que mensuram a interação e resultados sob os mais diversos aspectos, sempre buscando preservar a segurança do consumidor. Isso é louvável. Por outro lado, não há como não dizer sobre o tempo que as agências têm levado para desempenhar este papel, com inúmeros casos de prazos superiores a 5 anos para aprovação. Na prática, este longo tempo tem privado os produtores brasileiros de melhores resultados em prazos menores”.

“Nosso país tem papel fundamental na produção de alimentos. Para ofertar mais alimentos e, ao mesmo tempo, ser mais competitivos, precisamos sempre aumentar a produtividade das lavouras e, neste interim, a utilização de tecnologias que auxiliem os produtores a aumentar produtividade sempre serão demandadas. E devemos fazer isso sempre com produtos seguros ao meio ambiente e a todos que tenham que manuseá-los. Este é um driver do nosso time de desenvolvimento e, tratamos estes aspectos como fatores de decisão de viabilidade dos projetos existentes”, conclui Veiga, que é engenheiro agrônomo e possui MBA em Marketing, com ênfase em Operações Comerciais e em Gestão Empresarial.

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