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Análise da infestação do amarelinho (Tecoma stans) na zona rural do município de Bandeirantes - PR


A exploração antrópica de áreas nativas e a introdução de espécies exóticas resultaram no processo de contaminação biológica, responsável por danos ambientais e econômicos. Invasões biológicas são consideradas a segunda maior ameaça a biodiversidade. Este estudo objetivou identificar o índice de infestação da planta exótica invasora, Tecoma stans, o amarelinho. Agressiva e de difícil controle, dissemina-se por sementes aladas e via vegetativa. O trabalho foi realizado no município de Bandeirantes – PR, os pontos de infestação do amarelinho foram identificados por GPS por incursões a campo. As informações foram processadas no Sistema de Processamento de Informação Georreferenciadas - SPRING 4.1. Constatou-se 72 focos, predominantemente nas áreas de pastagens, matas ciliares e bordas de fragmentos florestais. Em dez das dezesseis microbacias do município verificou-se focos de infestação. Nas com maior incidência, Água do Cateto, Água da Cabiúna, Ribeirão dos Índios, Água das Perobas e Água das Antas observou-se 20, 17, 11, 7 e 7 focos, respectivamente. A análise de distribuição espacial revelou que os focos apresentam tendência de agrupamento à distância de até 2.000 m. É preocupante a situação encontrada nas áreas estudadas, devido ao alto índice de infestação. A espécie está presente em áreas abandonadas colocando em risco remanescentes florestais próximos.

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Autores: Juliana Aparecida da Silva, Teresinha Esteves da Silveira Reis, Luiz Carlos Reis.

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