Agricultores de Alpestre recebem capacitação na atividade de citricultura
Capacitação contou com a presença de 50 agricultores
Com a intenção de fomentar as áreas produtivas do meio rural de Alpestre, a administração municipal criou o Programa de Desenvolvimento das Propriedades Rurais e, em parceria com a Emater/RS-Ascar, está realizando reuniões para capacitar os pequenos agricultores em diferentes áreas agrícolas. O segundo módulo de reuniões na atividade de citricultura aconteceu na quarta-feira (30/07), no salão da terceira idade, com a participação de 50 agricultores.
Para receber o subsídio oferecido no programa, os agricultores devem participar dos cursos ofertados pela Emater/RS-Ascar e Secretaria Municipal de Agricultura. Estão programadas reuniões na área de leite, viticultura e citros. O assistente técnico regional em Sistemas de Produção Vegetal da Emater/RS-Ascar, Derli Bonine, coordenou a capacitação, abordando a temática de nutrição e fertilização de citros. ?Essa região é consideravelmente nova, se comparada à região onde trabalho, no Vale do Caí. Por isso, trago algumas experiências do trabalho de assistência técnica realizado naquela região para orientar os agricultores de Alpestre?, declarou Bonine. Para ele, a realização destes cursos é uma grande iniciativa para desenvolver o setor rural. ?O novo programa do município é uma excelente ideia, que alia subsídio com capacitação. Este é o momento propício para tratar do assunto, pois muitos estão na fase de implantação dos pomares. É importante planejar corretamente para evitar problemas futuros?, completou.
A citricultura, para algumas famílias, é um complemento na renda. Já para o agricultor Odair Cieslik, a atividade é o carro-chefe da propriedade da família. Dos 25 hectares que possui, oito são destinados à atividade. ?É uma boa atividade, se comparada a outras culturas, pela mão de obra. É um cultivo permanente, o que facilita a produção?, explicou o agricultor. A propriedade de Odair foi uma das visitadas pelos participantes do curso. As doenças mais comuns à cultura e o manejo para correção foram destaque durante a visitação.
A citricultura, em Alpestre, iniciou em 1989. Hoje, o município possui, aproximadamente, 600 hectares de laranja, sendo que 82% são da cultivar valência. A produção de bergamota totaliza 70 hectares, mais de 80% da variedade montenegrina. Cerca de 20 hectares são destinados à produção de limão taiti. Toda essa área produtiva envolve em torno de 500 famílias do meio rural. ?Estamos trabalhando para a diversificação das variedades, buscando incentivar a produção de variedades precoces, para antecipar a venda no mercado e gerar mais lucro ao produtor?, afirmou o técnico em agropecuária da Emater/RS-Ascar Clair Olavo Bertussi.
A citricultura está presente em 31 municípios dos 42 que abrangem a região do Médio Alto Uruguai e Rio da Várzea. O município de Liberato Salzano, Constantina, Planalto e Alpestre se destacam em área e produtividade, somando mais quatro mil hectares, envolvendo 1,4 mil famílias de pequenos agricultores. Apenas nestes quatro municípios, a produção de citros totaliza 70% de toda a região.
Para receber o subsídio oferecido no programa, os agricultores devem participar dos cursos ofertados pela Emater/RS-Ascar e Secretaria Municipal de Agricultura. Estão programadas reuniões na área de leite, viticultura e citros. O assistente técnico regional em Sistemas de Produção Vegetal da Emater/RS-Ascar, Derli Bonine, coordenou a capacitação, abordando a temática de nutrição e fertilização de citros. ?Essa região é consideravelmente nova, se comparada à região onde trabalho, no Vale do Caí. Por isso, trago algumas experiências do trabalho de assistência técnica realizado naquela região para orientar os agricultores de Alpestre?, declarou Bonine. Para ele, a realização destes cursos é uma grande iniciativa para desenvolver o setor rural. ?O novo programa do município é uma excelente ideia, que alia subsídio com capacitação. Este é o momento propício para tratar do assunto, pois muitos estão na fase de implantação dos pomares. É importante planejar corretamente para evitar problemas futuros?, completou.
A citricultura, para algumas famílias, é um complemento na renda. Já para o agricultor Odair Cieslik, a atividade é o carro-chefe da propriedade da família. Dos 25 hectares que possui, oito são destinados à atividade. ?É uma boa atividade, se comparada a outras culturas, pela mão de obra. É um cultivo permanente, o que facilita a produção?, explicou o agricultor. A propriedade de Odair foi uma das visitadas pelos participantes do curso. As doenças mais comuns à cultura e o manejo para correção foram destaque durante a visitação.
A citricultura, em Alpestre, iniciou em 1989. Hoje, o município possui, aproximadamente, 600 hectares de laranja, sendo que 82% são da cultivar valência. A produção de bergamota totaliza 70 hectares, mais de 80% da variedade montenegrina. Cerca de 20 hectares são destinados à produção de limão taiti. Toda essa área produtiva envolve em torno de 500 famílias do meio rural. ?Estamos trabalhando para a diversificação das variedades, buscando incentivar a produção de variedades precoces, para antecipar a venda no mercado e gerar mais lucro ao produtor?, afirmou o técnico em agropecuária da Emater/RS-Ascar Clair Olavo Bertussi.
A citricultura está presente em 31 municípios dos 42 que abrangem a região do Médio Alto Uruguai e Rio da Várzea. O município de Liberato Salzano, Constantina, Planalto e Alpestre se destacam em área e produtividade, somando mais quatro mil hectares, envolvendo 1,4 mil famílias de pequenos agricultores. Apenas nestes quatro municípios, a produção de citros totaliza 70% de toda a região.