Embrapa realiza oficina sobre Diagnóstico da Agricultura Familiar no Piauí
Ideia é estudar a realidade de um local e ensinar a todos os envolvidos a trabalharem em soluções para os problemas na produção
A Embrapa Meio Norte de Teresina está tratando de um trabalho muito interessante. É a Oficina Diagnóstico da Agricultura Familiar. Essa história começou lá pela Comunidade Tamarindo, em Jatobá do Piauí.
A ideia é estudar a realidade de um local e ensinar a todos daquele lugar a continuarem qualquer trabalho iniciado. Juntos, os moradores de uma comunidade podem descobrir o que seus integrantes precisam, estudar seus problemas e, depois, partir para uma reflexão sobre a realidade da produção familiar.
Para falar sobre o assunto, o programa Nossa Terra entrevistou o agrônomo e analista de Transferência de Tecnologia da Embrapa Meio Norte, Francisco das Chagas Oliveira, que falou aos ouvintes da Rádio Nacional da Amazônia como funciona a iniciativa.
O agrônomo explicou que a ação se trata de uma metodologia que os trabalhos com a agroecologia vêm desenvolvendo. Segundo ele, desde a perspectiva agroecológica, o projeto vem buscando trabalhar em processos participativos.
Francisco das Chagas contou que a atuação na Comunidade Tamarindo, em Jatobá do Piauí, se dá através de demandas que chegam à Embrapa. Logo, para iniciar os trabalhos, a empresa precisou da aproximação com o local.
“A primeira estratégia foi nos aproximarmos das instituições e dos parceiros que atuam localmente no município, que são as associações, sindicatos e agricultores do local. Então, nós articulamos primeiro essas instituições e os agricultores com suas representações e formamos o comitê local de inovação agroecológica. A partir dessa articulação inicial, nós programamos a oficina diretamente com os agricultores”.
De acordo com Chagas, a partir das oficinas é feito um trabalho de reflexão sobre as reais necessidades do público de interesse. “Nós ouvimos as suas demandas, discutindo os problemas, as suas potencialidades, as possíveis ameaças que existem e, a partir dessa reflexão, ele será direcionado para a construção de um plano de trabalho envolvendo todos esses atores que fazem parte do comitê, juntamente com os agricultores”.
O agrônomo explicou que o próximo passo é a devolução do diagnóstico que foi realizado a partir das oficinas. Trata-se de um relatório que volta para comunidade avaliada para que seja elaborado um plano de trabalho com soluções para os problemas encontrados.
O projeto está sendo desenvolvido em 16 municípios do território dos Carnaubais. Jatobá do Piauí foi escolhido como município piloto. Participam das ações duas associações, uma com 70 agricultores (Comunidade Tamarindo) e outra com 26 (Comunidade Baixa do Ferro), todos com experiência no cultivo de melancia.
Confira a íntegra da entrevista no player acima!
O produtor agrícola é bem representado na Nacional da Amazônia: o Nossa Terra tem notícias sobre meio ambiente, agronegócio, pecuária, cooperativismo e novas tecnologias para o campo, além da previsão do tempo para toda a região, enfocando o setor agrícola.
Para acompanhar o fim da tarde do produtor rural, o programa toca músicas regionais e de viola. Se você também tem a vida ligada ao campo, sintonize o Nossa Terra, de segunda a sexta, às 17h (horário de Brasília), na Nacional da Amazônia, e às 15h (horário local), na Nacional do Alto Solimões.
A produção é de Kátia Lins e a apresentação de Airton Medeiros. Antônio Miranda é o programador musical e Reginaldo Fonseca o operador técnico.
Produtor
Katia Lins
A ideia é estudar a realidade de um local e ensinar a todos daquele lugar a continuarem qualquer trabalho iniciado. Juntos, os moradores de uma comunidade podem descobrir o que seus integrantes precisam, estudar seus problemas e, depois, partir para uma reflexão sobre a realidade da produção familiar.
Para falar sobre o assunto, o programa Nossa Terra entrevistou o agrônomo e analista de Transferência de Tecnologia da Embrapa Meio Norte, Francisco das Chagas Oliveira, que falou aos ouvintes da Rádio Nacional da Amazônia como funciona a iniciativa.
O agrônomo explicou que a ação se trata de uma metodologia que os trabalhos com a agroecologia vêm desenvolvendo. Segundo ele, desde a perspectiva agroecológica, o projeto vem buscando trabalhar em processos participativos.
Francisco das Chagas contou que a atuação na Comunidade Tamarindo, em Jatobá do Piauí, se dá através de demandas que chegam à Embrapa. Logo, para iniciar os trabalhos, a empresa precisou da aproximação com o local.
“A primeira estratégia foi nos aproximarmos das instituições e dos parceiros que atuam localmente no município, que são as associações, sindicatos e agricultores do local. Então, nós articulamos primeiro essas instituições e os agricultores com suas representações e formamos o comitê local de inovação agroecológica. A partir dessa articulação inicial, nós programamos a oficina diretamente com os agricultores”.
De acordo com Chagas, a partir das oficinas é feito um trabalho de reflexão sobre as reais necessidades do público de interesse. “Nós ouvimos as suas demandas, discutindo os problemas, as suas potencialidades, as possíveis ameaças que existem e, a partir dessa reflexão, ele será direcionado para a construção de um plano de trabalho envolvendo todos esses atores que fazem parte do comitê, juntamente com os agricultores”.
O agrônomo explicou que o próximo passo é a devolução do diagnóstico que foi realizado a partir das oficinas. Trata-se de um relatório que volta para comunidade avaliada para que seja elaborado um plano de trabalho com soluções para os problemas encontrados.
O projeto está sendo desenvolvido em 16 municípios do território dos Carnaubais. Jatobá do Piauí foi escolhido como município piloto. Participam das ações duas associações, uma com 70 agricultores (Comunidade Tamarindo) e outra com 26 (Comunidade Baixa do Ferro), todos com experiência no cultivo de melancia.
Confira a íntegra da entrevista no player acima!
O produtor agrícola é bem representado na Nacional da Amazônia: o Nossa Terra tem notícias sobre meio ambiente, agronegócio, pecuária, cooperativismo e novas tecnologias para o campo, além da previsão do tempo para toda a região, enfocando o setor agrícola.
Para acompanhar o fim da tarde do produtor rural, o programa toca músicas regionais e de viola. Se você também tem a vida ligada ao campo, sintonize o Nossa Terra, de segunda a sexta, às 17h (horário de Brasília), na Nacional da Amazônia, e às 15h (horário local), na Nacional do Alto Solimões.
A produção é de Kátia Lins e a apresentação de Airton Medeiros. Antônio Miranda é o programador musical e Reginaldo Fonseca o operador técnico.
Produtor
Katia Lins