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Exportações do Paraná crescem quase 17% e superávit é de 466 milhões de dólares

Resultado fez o Paraná responder por 10% do superávit brasileiro no mês


As exportações do Paraná reagiram no mês passado e cresceram quase 17% sobre o mesmo período do ano passado. Os dados são da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Com o aumento, o saldo da balança comercial, diferença entre exportações e importações, ficou positivo em 466 milhões e 900 mil dólares. Trata-se de um aumento de 211% no superávit da balança paranaense. O resultado fez o Paraná responder por 10% do superávit brasileiro no mês, considerado o maior desde 2009.

De acordo com o governador Beto Richa, o Estado está diversificando a pauta de exportações e ampliando a participação na corrente de comércio do País. No mês passado, houve inversão na tendência de queda nas exportações verificada em maio. Um grande destaque foi a exportação de automóveis, que teve incremento de 281%. As importações, por outro lado, registraram queda, afetadas pela redução do consumo no mercado interno e pela desvalorização do real em relação ao dólar, que encareceu as compras externas.

Segundo o diretor presidente do Ipardes, Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico Social, Julio Takeshi Suzuki, o desempenho é um exemplo de que o Paraná continua competitivo nas exportações da indústria, apesar da crise econômica.

Os principais destinos dos produtos paranaenses foram China, Argentina, Índia e Estados Unidos. As exportações do mês passado também foram puxadas pela soja, que representou 30% do volume enviado ao exterior. As vendas de carne de frango in natura subiram 42% e as de açúcar bruto tiveram incremento de 20%.

Em compensação, houve queda nas vendas de farelo de soja, com recuo de 19%. Boa parte do resultado da balança comercial paranaense se deve ao crescimento da agropecuária, embalada pelo recorde de produção de soja e do bom momento da avicultura. A safra recorde e o maior ritmo de escoamento também tiveram reflexo no Porto de Paranaguá, que, com investimentos em infraestrutura, atingiu recorde na movimentação de granéis sólidos no mês passado. Além das exportações de grãos, há uma perspectiva de melhora nas exportações de manufaturados a partir do ano que vem. 

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