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FAEMG reativa Comissão de Caprinos e Ovinos

As primeiras discussões começaram na quinta-feira, 16 de outubro


O rebanho de ovinos e caprinos vem ganhando força em Minas Gerais. De 2001 a 2012 cresceu 30% e 40%, respectivamente, animando os produtores a se organizarem em associações, espalhadas por todo o estado. Atenta à expansão e às oportunidades do setor e como representante da classe em nível estadual, o SISTEMA FAEMG acaba de reativar a Comissão Técnica de Caprinos e Ovinos. As primeiras discussões começaram na quinta-feira, 16 de outubro.

Dentre as metas da Comissão, uma já foi alcançada: a isenção do ICMS no transporte de animais para abate, inclusive para outros estados. “A ovinocultura e a caprinocultura estão crescendo em Minas. O próprio governo tem dado tratamento diferenciado para a comercialização de animais para fora do estado, fomentando, assim, a produção. Isso mostra a importância do setor”, ressalta Rodrigo Alvim, diretor da FAEMG.

Minas conta hoje com 226 mil ovinos, 1,3% do total nacional de 16,78 milhões de cabeças. “A tendência é que o rebanho aumente em todo o Brasil. Nas pequenas e médias propriedades, a ovinocultura se mostra mais eficiente do que outras atividades pecuárias tradicionais”, afirma Luciano Piovesan, criador de ovinos e presidente da Comissão.
Ele ressalta a precocidade dos animais, já que as gestações das fêmeas duram cinco meses e o abate quatro meses depois do nascimento. “Já a gestação da vaca demora nove meses e o abate dos novilhos no mínimo dois anos”, observa Luciano. A rentabilidade também é maior. A arroba do boi é vendida, em média, por R$ 110 e a do cordeiro por cerca de R$ 190.

A Comissão trabalha a partir de agora para que outras metas sejam atingidas, como a eliminação do imposto sobre todos os produtos artesanais derivados do leite de cabra e ovelha, por 15 anos. Outro foco é a ampliação da capacitação profissional na área, por meio do SENAR MINAS, dentre outras. O estado é o nono produtor nacional de caprinos, com 1,3% do total. O primeiro é a Bahia, com 28,1% do rebanho, seguido de Pernambuco, com 20,7% e Piauí, 14,9%.

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