CI

Fim do embargo à Cuba é resultado de lobby da Cargill

Correspondente do Agriculture.com, Luís Vieira revelou pressão em junho



Com a reaproximação entre Estados Unidos e Cuba, fica cada vez mais iminente a possibilidade de que chegue ao fim o embargo comercial que os norte-americanos impõe à ilha comunista. O correspondente do Portal Agriculture.com no Brasil, jornalista Luís Henrique Vieira, antecipou no mês de junho que o amplo reestabelecimento das relações comerciais entre os dois países estava prestes a ocorrer, como resultado de uma intensa pressão feita por empresas comercializadoras de alimentos – com destaque para a Cargill (confira a matéria:
Is The U.S. Close to Ending the Cuban Embargo?).

A gigante de Minneapolis, maior empresa de capital fechado dos EUA, já vende alimentos para a ilha comunista através de uma concessão especial desde 2000. A legislação autoriza o fornecimento de alimentos e remédios, mas não permite o movimento em contrário. A companhia quer operar dentro de Cuba, aponta Vieira.

"Em 2014, a Cargill reconheceu que defende o fim do embargo e os executivos da empresa se encontraram com Raúl Castro. O interesse é se instalar em Cuba para exportar alimentos da agricultura tropical (como bananas e cana-de-açúcar) para os EUA, diminuindo os custos de transporte. Cuba fica a menos de 150 quilômetros da costa americana", explica o jornalista.


A tendência, ainda segundo ele, é que o país caribenho ganhe mais competitividade em relação a outros países da América Latina na exportação desses produtos agrícolas. O fim do embargo depende da aprovação de lei específica pelo Congresso dos Estados Unidos.

Assine a nossa newsletter e receba nossas notícias e informações direto no seu email

Usamos cookies para armazenar informações sobre como você usa o site para tornar sua experiência personalizada. Leia os nossos Termos de Uso e a Privacidade.