MT fora da janela ideal
Produtores tentam vencer atrasos impostos no campo para finalizar plantio do milho safrinha, em MT
A janela ideal fechou, o mês virou, mas o plantio do milho safrinha, em Mato Grosso, segue longe do fim. Cerca de mil hectares, conforme estimativa local, ainda esperam pelas plantadeiras. A safrinha 2015, no Estado, será marcada como o ciclo com o maior volume de milho safrinha semeado fora do momento ideal. E com previsões de que as chuvas serão encerradas mais cedo nesse ano, a ameaça de quebra de produtividade dobra, primeiro pelo atraso, segundo pela falta d’ água.
O atraso, um reflexo de vários problemas enfrentados pelos produtores - desde o início da semeadura da soja, passando pelas chuvas que interromperam a extração da oleaginosa nos últimos dias e até a greve dos caminhoneiros – só pressiona a safrinha, cuja produtividade já nasce ameaçada, especialmente, pelo fator climático.
A janela, que é o período mais apto ao pleno desenvolvimento da lavoura, fechou no dia 20 do mês passado, quando menos de 40% da área estimada, em 2,82 milhões de hectares, estavam plantados com o cereal. O mês virou e o saldo subiu para cerca de 65% da superfície plantada.
Como destaca o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), o plantio do milho segue a toda velocidade. A relação ‘casada’ entre a soja e milho se dá porque a oleaginosa é a cultura principal e o cereal é plantado na medida em que ela é colhida. Por isso, qualquer ocorrência que atrase o desenvolvimento da soja, no Estado, pode afetar e estrangular a janela do milho.
Como aponta o Imea, somente na semana passada, virada de mês, é que a semeadura de milho ganhou ritmo satisfatório, registrando o maior avanço nesta safra, de 24,6 pontos percentuais (p.p.) no comparativo com a semana anterior. “No total foram semeados 64,6%, ou 1,81 milhão de hectares da área estimada, mostrando assim que os trabalhos no campo estão acelerados. Apesar de as condições da semeadura terem sido favoráveis, o avanço ainda assim não foi suficiente para diminuir o atraso e por isso a temporada 2014/15 deve semear o maior percentual da safra fora da sua janela ideal”.
Como avaliam os analistas do Instituto, o segmento fica na torcida para que a primeira semana de março registre trabalhos mais intensos para que o plantio seja concluído o mais breve possível. “É preciso finalizar a semeadura do milho o quanto antes. Pois, a expectativa de baixos volumes de chuva para a partir de abril, vem preocupando os produtores do cereal quanto à produtividade da lavoura, fazendo com que corram contra o tempo para evitar as possíveis perdas”.
Como atestam os produtores, o milho que conseguiu ser plantado após a colheita da soja precoce, a partir de meados de janeiro, vem se desenvolvendo muito bem, refletindo o bom volume de chuvas, especialmente, de fevereiro. A preocupação é exatamente com o corte das precipitações que pode atingir em cheio a maior parte da área de segunda safra no Estado e no momento em que as lavouras mais precisarão de umidade para formação das espigas.
O atraso, um reflexo de vários problemas enfrentados pelos produtores - desde o início da semeadura da soja, passando pelas chuvas que interromperam a extração da oleaginosa nos últimos dias e até a greve dos caminhoneiros – só pressiona a safrinha, cuja produtividade já nasce ameaçada, especialmente, pelo fator climático.
A janela, que é o período mais apto ao pleno desenvolvimento da lavoura, fechou no dia 20 do mês passado, quando menos de 40% da área estimada, em 2,82 milhões de hectares, estavam plantados com o cereal. O mês virou e o saldo subiu para cerca de 65% da superfície plantada.
Como destaca o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), o plantio do milho segue a toda velocidade. A relação ‘casada’ entre a soja e milho se dá porque a oleaginosa é a cultura principal e o cereal é plantado na medida em que ela é colhida. Por isso, qualquer ocorrência que atrase o desenvolvimento da soja, no Estado, pode afetar e estrangular a janela do milho.
Como aponta o Imea, somente na semana passada, virada de mês, é que a semeadura de milho ganhou ritmo satisfatório, registrando o maior avanço nesta safra, de 24,6 pontos percentuais (p.p.) no comparativo com a semana anterior. “No total foram semeados 64,6%, ou 1,81 milhão de hectares da área estimada, mostrando assim que os trabalhos no campo estão acelerados. Apesar de as condições da semeadura terem sido favoráveis, o avanço ainda assim não foi suficiente para diminuir o atraso e por isso a temporada 2014/15 deve semear o maior percentual da safra fora da sua janela ideal”.
Como avaliam os analistas do Instituto, o segmento fica na torcida para que a primeira semana de março registre trabalhos mais intensos para que o plantio seja concluído o mais breve possível. “É preciso finalizar a semeadura do milho o quanto antes. Pois, a expectativa de baixos volumes de chuva para a partir de abril, vem preocupando os produtores do cereal quanto à produtividade da lavoura, fazendo com que corram contra o tempo para evitar as possíveis perdas”.
Como atestam os produtores, o milho que conseguiu ser plantado após a colheita da soja precoce, a partir de meados de janeiro, vem se desenvolvendo muito bem, refletindo o bom volume de chuvas, especialmente, de fevereiro. A preocupação é exatamente com o corte das precipitações que pode atingir em cheio a maior parte da área de segunda safra no Estado e no momento em que as lavouras mais precisarão de umidade para formação das espigas.