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Conab libera milho para o Ceará, mas preço é alvo de protesto

Temos que resolver essa situação', disse o secretário Desenvolvimento Rural do Estado, Antônio Amorim


'Como se não bastasse a estiagem, agora vem milho caro. Temos que resolver essa situação', disse o secretário Desenvolvimento Rural do Estado, Antônio Amorim

CompartilharEnviarImprimirCorrigir-+Mudar tamanhoO secretário do Desenvolvimento Rural do Estado, Antônio Amorim, está em Brasília, onde terá audiências no Ministério da Agricultura para tentar reduzir o preço da saca de 60 quilos do milho que a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) colocou à disposição dos agricultores e produtores para evitar crise, em razão da safra do produto que não foi boa neste ano. Com o secretário, participarão da conversa o presidente em exercício da Federação da Agricultura do Estado, Flávio Saboya, um membro da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado, e o superintendente estadual da Conab, José Afonso.

O preço, que estava em R$ 22,14 a saca, conforme o secretário, subiu para R$ 35, o que aumenta as dificuldades dos setores que precisam do milho. “Como se não bastasse a estiagem, agora vem milho caro. Temos que resolver essa situação”, disse o secretário Amorim, antes de embarcar na madrugada desta quarta-feira. A Conab liberou 52 mil toneladas procedentes do Mato Grosso. O superintendente do órgão, José Afonso diz que o preço é compatível, em razão do custo do frete. “Era pra custar R$ 37 ou R$ 38 e nós não cobramos isso”, acentuou.

Já o presidente da Federação da Agriocultura do Estado, Flávio Saboya, considera elevado e avalia que dá para negociar um meio termo. Na avaliação do secretário Amorim, esse meio termo seria a saca ser vendida a R$ 25.

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