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Presidenciáveis argentinos prometem acabar com “retenções” no campo

à exceção do oficialista Daniel Scioli



Todos os pré-candidatos à sucessão presidencial na Argentina (à exceção do oficialista Daniel Scioli) se comprometeram a acabar com as chamadas “retenções”. O governo Kirchner aplica, desde 2003, impostos sobre as exportações de soja (35%), trigo (28%) e milho (25%) para arrecadar fundos e manter os preços artificialmente controlados no mercado interno.


A promessa foi feita durante um encontro com o empresariado representado pela Câmara Argentina das Médias Empresas. O representante da Frente Radical Ernesto Sanz anunciou que revogaria a “Ley de Abastecimiento” que é usada pelo kirchnerismo para bancar seus programas assistencialistas.

Julio Cobos prometeu "reacomodar" o gasto público para não sufocar o campo, enquanto o líder do Partido Socialista, Hermes Binner, se propôs a "simplificar o sistema de impostos” e criar "um Conselho Econômico e Social”. Elisa Carrió se comprometeu a eliminar as retenções para as economias regionais e grãos, com exceção à soja.


O prefeito de Buenos Aires, Mauricio Macri, também prometeu a acabar com o cepo no campo, abrir a exportação sem limitações. Assegurou que "não existem soluções mágicas”, e que a saída é baixar a inflação a 2 ou 3 pontos percentuais anuais. 

O representante da Frente Renovadora, Sergio Massa, propôs “baixar o imposto de renda” e eliminar "as retenções nas exportações de trigo, milho e girassol".

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