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Produtores de algodão negociam unidade da Embrapa no cerrado

Estrutura pode permitir o controle e monitoramento de pragas



Diante do crescimento da produção de algodão no oeste, assim como de culturas de soja e milho, os produtores da região estão negociando a instalação de uma unidade regional ou núcleo de pesquisa da Embrapa para atender os estados da região do cerrado compartilhada por Maranhão, Tocantins, Piaui e Bahia, o chamado Complexo Matopiba.

A maior estrutura de trabalho permitiria o controle e monitoramento de pragas como lagarta, mosca-branca, pulgão e o bicudo, este a maior preocupação dos cotonicultores nesta safra.

A lagarta helicoverpa que causou grandes perdas nos últimos dois anos foi considerada sob controle através do uso de agentes biológico e de técnicas de manejo.

O pesquisador da Embrapa Algodão Julio Bogiani explica que o maior problema foi o bicudo, um besouro de fácil disseminação e que ataca exclusivamente a produção e cotonicultura.

A principal medida para reduzir os efeito da praga é a destruição das soqueiras, restos das colheitas, que se permanecem no campo ao fim da entre safra, pré-safra e no início do florescimento, eleva os índices de bicudo.

Se este controle não for feito, será necessário maior número de aplicações de pesticidas na safra 2014/15, explica o pesquisador.

Algodão RR

Uma das dificuldades verificadas nesta safra é que foram utilizados cultivares do algodão RR que é resistente a produtos químicos.

Desta forma, o produtor tem que usar equipamento próprio para destruir esses restos vegetais, para impedir o ressurgimento do bicudo no local, explicou o pesquisador da Embrapa.

Júlio Bogiani trabalha em Barreiras, embora a sede da Embrapa Algodão seja localizada na Paraíba. Isto acontece graças a uma parceria com a Fundação Bahia, que tem como objetivo estimular a geração de tecnologia para que possa ser utilizada pelos produtores da região.

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