Produtores de borracha têm R$ 20 milhões para leilões de Pepro
A determinação foi publicada pelo Ministério da Agricultura
A determinação foi publicada pelo Ministério da Agricultura. A Apabor está preparada para atender aos associados, orientando e ajudando na gestão dos documentos necessários para participar dos leilões
O setor da heveicultura terá recursos de R$ 20 milhões para operações de leilões de Prêmio Equalizador Pago ao Produtor Rural - Pepro. O valor foi divulgado no Diário Oficial da União no início deste mês, pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), e visa atender produtores e cooperativas na comercialização da borracha natural da safra 2013/14 nos estados em que os preços recebidos pelos produtores estiverem abaixo do mínimo de R$ 2,00 por quilo de borracha natural com DRC de 53%.
A Associação Paulista de Produtores e Beneficiadores de Borracha (Apabor), que já atua junto aos órgãos públicos, se reuniu em agosto com o ministro Aloizio Mercadante, ministro-chefe da Casa Civil, para discutir alternativas para o setor, que enfrenta uma das suas piores crises.
“O problema da queda de preço é grave. O ministro Mercadante analisou as reivindicações da Apabor, braço executivo da associação brasileira de produtores, e o governo federal acabou por liberar recursos para a garantia de preço mínimo aos produtores de borracha na safra 2013/14. Está é uma grande conquista da Apabor, que tem como um dos principais objetivos atuar junto ao governo para tratar assuntos relevantes, como a lei do subsídio”, afirma Fernando do Val Guerra, diretor de comunicação da Apabor.
Para participar do leilão, o produtor deverá estar adimplente junto ao Cadastro Informativo de Créditos Não Quitados do Setor Público Federal (Cadin) e possuir cadastro em situação regular no Sistema de Cadastramento Unificado de Fornecedores (Sicaf).
A Apabor está preparada para atender seus associados, orientando e ajudando na gestão dos documentos necessários para participar dos leilões. É o que afirma o diretor-executivo da associação, Heiko Rossmann, “e isso é possível graças ao acordo de cooperação firmado com uma corretora de São Paulo, que auxilia o produtor a realizar o cadastro no Sicaf e possui um sistema para a geração dos formulários necessários”.
A garantia de preço ao produtor rural ou sua cooperativa se dará por meio da comprovação da venda do seu produto por valor não inferior à diferença entre o Preço Mínimo vigente e o prêmio arrematado.
O primeiro leilão de subsídio deve ocorrer no final de outubro e o prazo para comprovação de venda do produto amparado pelo produtor rural é de até 35 dias corridos da data da realização do leilão. Porém, o setor aguarda ainda a publicação de edital pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) com a destinação dos recursos para cada estado e a determinação dos preços médios por estado.
Para mais informações, basta acessar o site da Apabor em www.apabor.org.br, ou entrar em contato pelo e-mail [email protected] ou pelo telefone (17) 3235-1088.
Mercado
Segundo Rossmann, a expectativa é que a produção em 2014 atinja o volume de 165 mil toneladas de borracha natural, devido à ocorrência de alguns problemas, como períodos de estiagem prolongados no interior de São Paulo e ocorrência de pragas no sul da Bahia, o que impactou no volume de borracha natural ofertado. Estima-se que a safra tenha sido cerca de 10% menor do que o esperado.
“O próximo ano deve ser melhor, com chuvas melhor distribuídas. É a expectativa. Espera-se que a produção alcance a marca de 190 mil toneladas de borracha”, afirma.
Preços
No interior do Estado de São Paulo, o preço médio do coágulo com teor de borracha seca de 53% em setembro foi de R$ 1,65 por quilo, valor 1,2% inferior ao observado no mês anterior. Na comparação com setembro de 2013, quando o coágulo apresentou média de R$ 2,28 por quilo, a queda é de 28%.
O preço do GEB-10 em setembro de 2014 foi de R$ 4,31 por quilo, contra R$ 5,70 por quilo em setembro do ano passado; queda de 24%.
O setor da heveicultura terá recursos de R$ 20 milhões para operações de leilões de Prêmio Equalizador Pago ao Produtor Rural - Pepro. O valor foi divulgado no Diário Oficial da União no início deste mês, pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), e visa atender produtores e cooperativas na comercialização da borracha natural da safra 2013/14 nos estados em que os preços recebidos pelos produtores estiverem abaixo do mínimo de R$ 2,00 por quilo de borracha natural com DRC de 53%.
A Associação Paulista de Produtores e Beneficiadores de Borracha (Apabor), que já atua junto aos órgãos públicos, se reuniu em agosto com o ministro Aloizio Mercadante, ministro-chefe da Casa Civil, para discutir alternativas para o setor, que enfrenta uma das suas piores crises.
“O problema da queda de preço é grave. O ministro Mercadante analisou as reivindicações da Apabor, braço executivo da associação brasileira de produtores, e o governo federal acabou por liberar recursos para a garantia de preço mínimo aos produtores de borracha na safra 2013/14. Está é uma grande conquista da Apabor, que tem como um dos principais objetivos atuar junto ao governo para tratar assuntos relevantes, como a lei do subsídio”, afirma Fernando do Val Guerra, diretor de comunicação da Apabor.
Para participar do leilão, o produtor deverá estar adimplente junto ao Cadastro Informativo de Créditos Não Quitados do Setor Público Federal (Cadin) e possuir cadastro em situação regular no Sistema de Cadastramento Unificado de Fornecedores (Sicaf).
A Apabor está preparada para atender seus associados, orientando e ajudando na gestão dos documentos necessários para participar dos leilões. É o que afirma o diretor-executivo da associação, Heiko Rossmann, “e isso é possível graças ao acordo de cooperação firmado com uma corretora de São Paulo, que auxilia o produtor a realizar o cadastro no Sicaf e possui um sistema para a geração dos formulários necessários”.
A garantia de preço ao produtor rural ou sua cooperativa se dará por meio da comprovação da venda do seu produto por valor não inferior à diferença entre o Preço Mínimo vigente e o prêmio arrematado.
O primeiro leilão de subsídio deve ocorrer no final de outubro e o prazo para comprovação de venda do produto amparado pelo produtor rural é de até 35 dias corridos da data da realização do leilão. Porém, o setor aguarda ainda a publicação de edital pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) com a destinação dos recursos para cada estado e a determinação dos preços médios por estado.
Para mais informações, basta acessar o site da Apabor em www.apabor.org.br, ou entrar em contato pelo e-mail [email protected] ou pelo telefone (17) 3235-1088.
Mercado
Segundo Rossmann, a expectativa é que a produção em 2014 atinja o volume de 165 mil toneladas de borracha natural, devido à ocorrência de alguns problemas, como períodos de estiagem prolongados no interior de São Paulo e ocorrência de pragas no sul da Bahia, o que impactou no volume de borracha natural ofertado. Estima-se que a safra tenha sido cerca de 10% menor do que o esperado.
“O próximo ano deve ser melhor, com chuvas melhor distribuídas. É a expectativa. Espera-se que a produção alcance a marca de 190 mil toneladas de borracha”, afirma.
Preços
No interior do Estado de São Paulo, o preço médio do coágulo com teor de borracha seca de 53% em setembro foi de R$ 1,65 por quilo, valor 1,2% inferior ao observado no mês anterior. Na comparação com setembro de 2013, quando o coágulo apresentou média de R$ 2,28 por quilo, a queda é de 28%.
O preço do GEB-10 em setembro de 2014 foi de R$ 4,31 por quilo, contra R$ 5,70 por quilo em setembro do ano passado; queda de 24%.