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Senar Goiás e Sebrae discutem startups no agronegócio goiano

O encontro ocorreu nesta sexta-feira, 24, no mini auditório da Faeg


Compreender e fomentar as startups no agronegócio e despertar o interesse de jovens empreendedores para o assunto. Estes foram os objetivos da palestra ministrada pelo analista de gestão estratégia do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae Goiás), Francisco Lima, para os coordenadores regionais do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar Goiás). O encontro ocorreu nesta sexta-feira, 24, no miniauditório da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg).

Para o gestor da Assessoria de Coordenação das Regionais e de Planejamento do Senar Goiás, Dirceu Borges, é importante reunir o grupo para conhecer mais sobre as novidades do mercado. “O Sebrae e o Senar são parceiros e desenvolvem, paralelamente, programas focados para a Faeg Jovem. A intenção é conhecer mais sobre startups para impulsioná-las entre os jovens, principalmente dentro dos 25 grupos da Faeg Jovem, para que eles apresentem ideias inovadoras ”, observa.

Segundo Francisco Lima, a startup é um novo modelo de negócio que se populariza em todo o país e hoje é a principal porta de entrada para quem deseja ter seu próprio negócio. “O bom momento do agro brasileiro foi um dos fatores responsáveis por atrair cada vez mais estes empreendedores interessados em trabalhar com o setor produtivo. Pensar em novas tecnologias, ver conceitos, ajudam o empreendedor que deseja trabalhar com startups no agro. Com certeza essa vai ser umas das ondas de grande influência para o mercado em geral”, conclui.

Mercado

O bom momento do agronegócio brasileiro foi um dos fatores responsáveis por atrair cada vez mais estes empreendedores interessados em trabalhar com o setor produtivo. Uma pesquisa feita pela Associação Brasileira de Startups (ABstartups) mostrou que a quantidade dessas empresas no país cresceu 17% no ano passado. Movimentaram cerca de R$ 2 bilhões por ano. De acordo a Fundacity, uma plataforma especializada em aplicações de capital, apenas no primeiro semestre de 2015 as startups brasileiras receberam mais de R$ 170 milhões de investimentos.

Ainda segundo o estudo, agronegócio, biotecnologia e tecnologias verdes estão entre os dez setores com mais chances de atraírem investidores. Algumas das startups fazem intermediação entre produtor e consumidor, outras desenvolvem tecnologias adaptadas para serem usadas no campo ou na indústria, como equipamentos que analisam a composição química de alimentos, assinaturas de cápsulas de café, plataformas digitais de monitoramento de pragas e doenças.

Negócio de jovens

Ainda segundo o Sebrae, o perfil de quem está à frente dessas startups são jovens com idade entre 25 e 40 anos. Segundo dados da ABstartups, os empresários de 31 a 40 anos representam hoje 36% do total de empreendedores em startups. Ainda assim, a maioria tem até 25 anos, representando uma fatia de 44%.

Foto: Fredox Oliveira

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