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Setor de máquinas registra pior início de ano das últimas 7 temporadas

Desde 2009, setor não registrava um começo de ano tão fraco nos negócios


Desde 2009, quando 6.719 unidades foram comercializadas nos dois primeiros meses, o setor não registrava um começo de ano tão fraco nos negócios.

As projeções do setor de máquinas agrícolas de que 2015 seria um ano “difícil” e sujeito a “ajustes” do mercado parecem estar se concretizando. Porém, nem mesmo o mais pessimista imaginaria um início de temporada tão complicado. De acordo com relatório da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), divulgado nesta quinta-feira (5), o setor registrou o pior primeiro bimestre de vendas das últimas sete temporadas.

O relatório mostra que 7.040 máquinas agrícolas (tratores, cultivadores, colheitadeiras e retroescavadeiras) — 3.348 em janeiro e 3.692 em fevereiro — deixaram as concessionárias no primeiro bimestre deste ano. Desde 2009, quando 6.719 unidades foram comercializadas nos dois primeiros meses, o setor não registrava um começo de ano tão fraco nos negócios.

As vendas de maquinários para o campo nos dois primeiros meses de 2015 reduziram 24,9% em relação ao mesmo período do ano passado. No primeiro semestre de 2014, as vendas alcançaram 9.369 unidades.

A maior queda, 60,7%, foi sentida no segmento de tratores de esteiras. Entre os produtos mais comercializados, tratores de rodas e colheitadeiras, a redução nas vendas foi de 19,5% e 42,4%, respectivamente, comparando com a temporada passada.

O setor de máquinas agrícolas vem de um 2014 de redução nos negócios. Após o ano histórico de 2013, quando 83 mil máquinas foram comercializadas – o recorde anterior era 80,2 mil unidades, de 1976, na era da mecanização na agricultura – o comércio foi de 68,3 mil unidades.

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