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Simulação de caso de aftosa movimenta Santana do Livramento

O treinamento de emergência em febre aftosa, que começou dia 22 e vai até quinta-feira (29)


O treinamento de emergência em febre aftosa, que começou dia 22 e vai até quinta-feira (29)

É como a gravação de um filme no qual os atores não sabem o roteiro. O treinamento de emergência em febre aftosa, que começou dia 22 e vai até a próxima quinta-feira (29) em Santana do Livramento (RS), conta com quartel-general, fator surpresa e muita ação a campo.  Foram dois dias de capacitação teórica com especialistas em diversos temas ligados à febre aftosa. Até quarta ocorre a parte prática.

No trabalho de campo, os médicos veterinários do serviço oficial são orientados sobre como proceder em caso de constatação de um foco. Para isso, é realizada uma simulação de ocorrência da doença em uma propriedade da região. O trabalho é observado por técnicos do Centro Panamericano de Febre Aftosa (Panaftosa) e Organização Mundial de Saúde Animal (OIE). “Precisamos deixar os técnicos aptos a agir com rapidez e eficiência, controlando fatores como a reação dos produtores e a corrida contra o tempo para evitar a disseminação da doença”, explica a coordenadora do Programa de Combate à Aftosa no RS, Grazziane Rigon. Tudo é feito como se fosse real e o empenho dos produtores na simulação está superando as expectativas. Até mesmo as barreiras sanitárias em estradas e a limitação de trânsito nas propriedades estão sendo realizadas como se fosse um caso real.

Após a finalização dos trabalhos de campo, na quarta-feira, os técnicos irão elaborar relatórios e discutir a atuação. O resultado final das atividades será apresentado no dia 29. O Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal (Fundesa) aportou mais de R$ 120 mil para a realização do treinamento, que envolve mais de 80 participantes, entre técnicos do Ministério da Agricultura, Secretaria da Agricultura do RS e representantes do serviço oficial de outros estados e também do Uruguai. Para o presidente do Fundo, Rogério Kerber, este tipo de atividade trata-se de ferramenta indispensável para manter as autoridades em condições de contornar um eventual foco da doença. “Trabalhamos para que a febre aftosa não entre em nosso estado, mas precisamos estar capacitados para atuar com segurança e agilidade em caso de ocorrência”, garante Kerber.

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