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UPL cria grupo de especialistas em resistência de plantas daninhas

“Wolf Team” quer chegar a conclusões e soluções tecnológicas


 

A UPL anunciou a criação do “Wolf Team” – um grupo de especialistas brasileiros de renome que serão reunidos para pensar e planejar o “futuro da resistência de plantas daninhas aos herbicidas”. O objetivo é chegar a conclusões e novas soluções tecnológicas que possam ajudar produtores a anteverem a evolução do problema e diminuir o impacto na produtividade das lavouras.

De acordo com a consultoria Sparks Companies Inc., a resistência de plantas daninhas vem aumentando a uma taxa anual de 6,2%. Enquanto isso, os principais produtos herbicidas chegaram a perder 48% de eficácia desde o seu lançamento, impactando na queda na produtividade das lavouras – que chegam a 20% na soja e 22% no milho.

“Temos uma situação de resistência das plantas daninhas ao glifosato crescente a cada safra. Estamos todos preocupados com esse futuro. Prevendo este problema, nos unimos para discutir o que fazer hoje para evitar que o produtor seja afetado daqui alguns anos. Em 2025, por exemplo, como será? Precisamos entender o problema para pensar nas soluções e depois agir. Nada melhor do que os principais pesquisadores pensando juntos para que o resultado seja ainda mais efetivo”, explica Luciano Zanotto, Gerente de Produtos Herbicidas da UPL Brasil.

A seleção do Wolf Team inclui pesquisadores de diversas culturas em diferentes regiões do país: soja, milho, algodão, cana, arroz e pastagem. “Cada pesquisador traz a realidade da região e da cultura em que trabalha, mas no fim o problema é o mesmo. São experiências diferentes e que podem contribuir para uma solução para todos”, afirma Sylvio Henrique Bidel Dornelles, pesquisador da cultura do arroz na Universidade Federal de Santa Maria (RS).

De acordo com Zanotto, “esta primeira reunião do grupo pode desencadear soluções importantes para todos os produtores no Brasil. Esses estudos em grupo geram conhecimento que podem e devem ser difundidos para que nossas lavouras sejam mais produtivas no futuro”.

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