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Mato Grosso iniciou a colheita da maior safra brasileira de soja

Estima-se que serão colhidas 19 milhões de toneladas de grãos


Mato Grosso iniciou nesta semana a colheita da maior safra brasileira de soja e estende esta movimentação até o final de março em todos os municípios, inclusive nos poucos onde a leguminosa não é cultivada, mas se faz presente pelos elos de sua cadeia produtiva.

Estima-se que serão colhidas 19 milhões de toneladas de grãos cultivados em 6,2 milhões de hectares com prevalência para a soja convencional. A safra começa tradicionalmente no Médio-Norte e Chapadão do Parecis, com destaque para Sorriso, Tapurah, Nova Mutum, Campos de Júlio e Sapezal. Na sequência se espalha por todas as regiões.

Na safra, dia e noite gigantescas e sofisticadas colheitadeiras avançam pelas lavouras como se fossem figuras de estranho balé sobre rodas devorando a soja e deixando sobre o solo a munha da colheita. Em ato contínuo e em muitos casos simultâneos, plantadeiras seguem o curso dessas máquinas semeando a safrinha que varia entre milho e o algodão, o que assegura a Mato Grosso duas safras cheias anuais.

O campo é lugar onde a colheita da soja menos movimenta trabalhadores em razão do alto nível de sofisticação do maquinário, que também é utilizado no preparo do solo, semeadura e nos tratos culturais.

Das porteiras das propriedades para fora a movimentação com a safra de soja é grande a começar pelo transporte em longa distância aos portos – por rodovias e ferrovias ou ainda pela integração desses sistemas; e para as indústrias de esmagamento fora de Mato Grosso e por suas similares instaladas em Rondonópolis, Sorriso, Lucas do Rio Verde, Cuiabá e Primavera do Leste.

Nas cidades a soja movimenta oficinas mecânicas, lojas agropecuárias, empresas de moagem de calcário, escritórios de assistência técnica e de aviação agrícola, agências bancárias, filiais de trades do agronegócio, revendas de caminhões e máquinas, laboratórios de análises de solo, escritórios de contabilidade, hotelaria, setor de alimentação e tantos outros.

A verticalização da produção da soja em Mato Grosso confere ao estado a condição de grande produtor de óleo vegetal degomado e refinado. Essa atividade agroindustrial gera empregos, contribui com a receita fiscal e cria valores agregados a essa commodity tanto em seu produto final: o óleo, quanto aos subprodutos de destinação abrangente, mas principalmente para a alimentação animal em forma de ração.

A cada safra da soja Mato Grosso dá mais um passo em busca de seu desenvolvimento e, agora, o faz também focado na sustentabilidade, porque o produtor rural sabe que o grande responsável pela economia estadual e a preservação do meio ambiente é ele.

Que os grãos ora colhidos e que não foram vendidos no mercado futuro encontrem preço justo, que contribuam para a política de segurança alimentar mundial e que os produtores rurais continuem em campo com a firmeza que os faz campeões de produção e produtividade de soja, essa planta de origem asiática, sem a qual dificilmente hoje, Mato Grosso alcançaria o patamar onde se encontra.

“A cada safra da soja Mato Grosso dá mais um passo em busca de seu desenvolvimento”.

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