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Agronegócio em Debate parte para a segunda edição

Objetivo é reunir especialistas e produtores para tratar sobre quatro temas fundamentais


A segunda edição do Seminário Agronegócio em Debate - Gestão Sustentável está marcada para 25 de maio em Cachoeira do Sul. O evento ocorrerá dentro da programação da Fenarroz, um dos principais eventos agropecuários do Rio Grande do Sul. O Seminário é uma promoção da Federação dos Clubes de Integração e Troca de Experiências (Federacite) em comemoração aos 40 anos do Movimento Citeano. O objetivo é reunir especialistas e produtores para tratar sobre quatro temas fundamentais para garantir sustentabilidade no campo em meio à crise: gestão da propriedade, de pessoas, fundiária e ambiental.

Na primeira edição, realizada em São Francisco de Paula, dezenas de produtores assistiram atentos às apresentações. “Mais do que aprofundar em determinado tema, queremos sensibilizar os participantes, fazê-los refletir sobre como estão atuando dentro de suas empresas”, afirma o presidente da Federacite, Carlos Simm. Segundo ele, a atenção a pequenos detalhes pode fazer a diferença no momento de superar dificuldades, como a crise vivida hoje no país. “A troca de experiências, que é o foco dos Cites, é fundamental para dar um passo adiante e é isso que propomos com a série de eventos”, garante.

Entre os palestrantes estão Ivo Lessa e Márcia Correa, especialistas em gestão ambiental, Derly Girardi, consultor da Farsul irá abordar a questão fundiária, Rogério Bastos, economista e consultor do Sebrae vai falar sobre gestão da propriedade e Katia Saraiva e Alvaro Moreira vão abordar a gestão de pessoas sob dois aspectos: legais e de relacionamento. No final, o advogado e desembargador aposentado Genaro Borges fará um apanhado dos assuntos, à luz da conjuntura nacional.

O que é o Movimento Citeano?

Cite é a sigla para Clubes de Integração e Troca de Experiências. A iniciativa surgiu no Rio Grande do Sul, na decada de 1970, como forma de dinamizar a produção agropecuária. O Movimento Citeano nasceu com o objetivo de organizar grupos para a adoção de novas tecnologias, troca de experiências e até mesmo uso comum de máquinas e equipamentos, ações que têm como base os princípios do associativismo e cooperativismo.

Este conceito de Clubes de Integração e Troca de Experiências surgiu na França da década de 1940, após a Segunda Guerra, como forma de encontrar soluções para a reorganização do setor produtivo.  Logo após a ideia se espalhou pela Europa e acabou vindo para a América Latina.

O Rio Grande do Sul conta com 127 Cites registrados, que reúnem 1,4 mil produtores.

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