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Importação de soja pela China recua com início mais lento de exportação do Brasil


A China importou 20,9 milhões de toneladas de soja de janeiro a abril deste ano, queda de 4,1 por cento ante o mesmo período do ano passado, com um início mais lento das exportações do seu principal fornecedor, o Brasil, após protestos de caminhoneiros que bloquearam vias de acesso aos portos em fevereiro e março.

No primeiro quadrimestre, os desembarques de soja brasileira no maior importador global caíram 20,5 por cento, para cerca de 4 milhões de toneladas, com a maior parte sendo desembarcada em abril, segundo dados da alfândega chinesa.

A partir de maio, no entanto, essa situação deve começar a mudar, pois as exportações brasileiras para a China foram volumosas em abril. O Brasil tem previsão de exportar volumes recorde da oleaginosa este ano, após uma colheita de cerca de 95 milhões de toneladas, enquanto a China visualiza importações também históricas.

No ano passado, o Brasil liderou no fornecimento de soja para a China, com a alfândega registrando importações de 32 milhões de toneladas, ante 30 milhões de toneladas dos Estados Unidos.

No acumulado de 2015, no entanto, os Estados Unidos estão liderando as vendas aos chineses, com a alfândega registrando importações de 16,3 milhões de toneladas, volume praticamente estável ante o mesmo período do ano passado para o grão norte-americano.

 

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