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Ministra anuncia Plano Agrícola e Pecuário para 19 de maio

Taxas de juros da próxima safra acompanharão a previsão de inflação deste ano


Taxas de juros da próxima safra acompanharão a previsão de inflação deste ano

A ministra Kátia Abreu (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) informou nesta segunda-feira (20) que o Plano Agrícola e Pecuário 2015/2016 será lançado pela presidente Dilma Rousseff em 19 de maio.

As taxas de juros da próxima safra acompanharão a previsão de inflação deste ano, afirmou a ministra após reunião com a presidente nesta manhã, no Palácio do Planalto.

“Aumento de juros é importante e é natural, porque se nós avaliarmos o ano passado, a inflação fez 6,5% e a taxa de juros mais alta também foi de 6,5%. As taxas de juros variam de acordo com a inflação, no histórico dos anos. O Plano Safra seguirá o mesmo curso, o mesmo rumo, e as taxas serão praticamente neutras, como foram no ano passado”, disse.

Kátia Abreu ainda destacou a prioridade que o governo tem dado ao Plano Agrícola e Pecuário e, em especial, à defesa agropecuária.

“O ajuste fiscal não pode ser sinônimo de imobilismo, não está sendo enquadrado em todos os programas de governo. Existem programas de governo que estão funcionando. O Plano Safra é um dos pontos que o governo exclui do ajuste”, concluiu.

Matopiba
A ministra afirmou ainda a presidente Dilma Rousseff assinará em 30 de abril o decreto que formaliza a abrangência territorial do Matopiba, região formada por Tocantins e partes do Maranhão, Piauí e Bahia

O Matopiba, cujo nome é um acrônimo formado com as iniciais dos estados que o formam, é uma das principais áreas do mundo em expansão na produção de grãos.

“Esta é a última fronteira agrícola que terá oportunidade de contar com o apoio do Estado. Mas não é o apoio protecionista, é o apoio em logística, infraestrutura e energia”, afirmou.

A região tem conseguido expandir sua produtividade sem aumentar o desmatamento, segundo a ministra, devido a maior investimento em tecnologia na pecuária e ampliação da produção de grãos.

“A gente observou que de 40, 45 anos para cá as regiões de agricultura foram nascendo isoladamente, mas a logística não as acompanhou, houve um certo abandono e a população local ficou à margem. Queremos reverter isso e ajudar esses produtores pequenos a migrarem para a classe média”, afirmou.

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