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Sem lucro, produtores trocam citricultura por outras atividades

Alto custo, dificuldade para comercializar e pragas



Alto custo, dificuldade para comercializar e pragas prejudicam as plantações Vanessa Osava "Se daqui dois anos não encontrarem solução para o greening, vamos parar de produzir laranja", afirma Valdomiro Ivers, 80 anos, um dos mais antigos produtores de Limeira. A atual situação é de tristeza para quem cresceu vendo o avô e o pai plantarem laranja.

A família vive deste tipo de atividade há muitos anos. "É triste ver tudo acabando por conta de uma praga, que não tem solução", comenta. Tudo o que eles têm hoje é em razão da comercialização da fruta. O cenário nacional é preocupante e, em Limeira, não é diferente. Ivers diz que a cidade continua como o berço da citricultura, mas não mais a capital da laranja.

Em suas terras, parte já não é mais preparada para a atividade. Para se ter ideia, em uma área com mais mil pés de laranja, 30% já está tomada pela praga e, em outras, os pés foram todos arrancados e será preparada para plantar soja. "Não compensa mais plantar laranja.

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