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2017: USDA sinaliza aumento de mais de 5% nas exportações mundiais de carne de frango

USDA sinaliza aumento de mais de 5% nas exportações do produto


Em suas primeiras previsões sobre as tendências da avicultura mundial em 2017, o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) sinaliza aumento de mais de 5% nas exportações do produto. Ou de exatos 5,5% se considerados apenas os 10 principais exportadores mundiais do produto.

A liderança – conquistada em 2004 – permanece com o Brasil, cujas exportações em 2017 tendem a repetir, aproximadamente, o mesmo índice de expansão previsto para 2016 – cerca de 7% a mais.

Esse é, à primeira vista, um índice modesto frente aos incrementos, por exemplo, de quase 15% previstos para a Turquia; ou de mais de 22% apontado para a Argentina. Notar, porém, que com esse índice, o Brasil contribui com 47,5% (274 mil toneladas) do adicional total apontado para 2017 (579 mil toneladas a mais que em 2016). 

No lado oposto, o das reduções, apenas um país – a China – deve realizar exportações menores que as do corrente exercício – o que, aliás, ocorre pelo segundo ano consecutivo. E se o volume previsto for atingido (345 mil toneladas, 50 mil toneladas a menos que o estimado para 2016), as exportações chinesas do ano que vem serão 20% menores que as de 2014 (pouco mais de 430 mil toneladas). 

Essa queda se intensifica com a falta, interna, de reprodutoras de corte, cuja importação foi suspensa após os surtos de Influenza Aviária nos EUA e na França. Mas reflete, também, a necessidade de atender o sempre crescente mercado interno. Ou seja: ainda a capacidade de produção seja reposta, dificilmente as exportações chinesas de carne de frango retornarão aos níveis anteriores. Melhor para o Brasil que tem naquele mercado seu principal cliente. 

 

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