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ABCCC aposta em nova identidade para ampliar horizontes da raça

Reformulação busca fortalecer a expansão da raça Crioula



A Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos (ABCCC) apresenta uma nova identidade visual a partir deste mês de abril. Reconhecida pela sigla ABCCC e a cabeça de cavalo, marcas tradicionais para os crioulistas, agora terão formatos diferentes, com o objetivo de unificar a tradição, o valor e o legado da raça e de seus fomentadores. 

A reformulação também faz parte de uma aposta para impulsionar a expansão do Cavalo Crioulo por todos os cantos do país. Apesar de 83% do mercado da raça Crioula estar concentrado nos Estados da Região Sul, a ABCCC é uma entidade nacional e, portanto, precisa adotar uma postura para fortalecer o crescimento da raça também em outras áreas brasileiras. “Tem muito território para crescer, fortalecer as raízes da ABCCC, esse vínculo. Por isso, não é um rompimento é uma busca de outros mercados”, esclarece Daniel Kieling, designer gráfico da Me Gusta, agência responsável pela reformulação da identidade da associação.

Na avaliação do vice-presidente de Comunicação e Marketing da ABCCC, José Luiz Lima Laitano, desde o começo da gestão atual busca-se potencializar os pilares da comunicação interna e externa, mas de forma segura e a reconfiguração da marca faz parte dessa iniciativa de fortalecimento. “Fizemos um estudo dentro e fora da ABCCC para analisar a melhor forma de expandir o cavalo Crioulo com uma identidade nacional. A ABCCC é do Brasil e a raça Crioula, apesar de ter surgido no Rio Grande do Sul, é de todo o país”, argumenta.

Um estudo realizado pelo Instituto Pesquisas de Opinião (IPO) entrevistou 300 pessoas durante a Expointer 2013 entre associados, expositores e sociedade em geral. As abordagens utilizadas no estudo buscaram checar a opinião das pessoas sobre qual a representação, o que transmite e qual a percepção do público diante das marcas. Segundo a coordenadora do IPO, Elis Radmann, ficou clara a identificação das imagens com a comunidade Crioula, assim como o forte valor que estes ícones representam ao longo de sua história. Por outro lado, a boa receptividade do público não quer dizer que não haja necessidade de reformulações. “Há uma identidade muito forte, mas precisa ter essa modernização, pois a evolução é comum”, fala a socióloga que acrescenta: “Deve haver uma renovação que traduza os elementos que fazem mover essa alma que precisa sempre ser ajustada”, complementa.

As mídias de divulgação da ABCCC também devem incorporar a evolução dos logos. A proposta é criar uma nova identidade de acordo com os conceitos adotados pelas marcas. A expectativa é de que em breve o site, a página do facebook e o jornal passem a exibir as imagens oficiais em conjunto com os documentos, eventos e produtos que carregam as marcas.

As marcas em números

- 97,3% dos entrevistados disseram conhecer ou acreditar ter visto a marca da cabeça de cavalo.

- 81,7% dos entrevistados falaram conhecer ou acreditar ter visto a marca da ABCCC.

- 87,7% pessoas declararam não ter nenhum ou não saber dizer um ponto negativo sobre a imagem da cabeça de cavalo.

- 93% pessoas afirmaram não encontrar um ponto negativo ou não saber apontar um referente ao brasão da ABCCC.

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