Adama deve investir em fertilizantes e veterinária
Mercado de sementes e biotecnologia não estão nos planos
Agrolink
- Leonardo Gottems
A Adama Agricultural Solutions, antiga Milenia, deve ir além do mercado de defensivos agrícolas. Durante coletiva de imprensa na planta de Londrina (PR), o presidente da empresa no Brasil, Rodrigo Gutierrez, revelou que produtos de nutrição vegetal e de veterinária estão entre os investimentos futuros da marca.
Segundo Gutierrez, menos de 1% da verba destinada a pesquisas para insumos agrícolas hoje está ligada à nutrição vegetal, enquanto o gasto do agricultor com adubos é de duas a três vezes maior do que com defensivos. Diante deste cenário, a Adama entrará no ramo com fertilizantes foliares, de modo a proteger de mais de uma maneira a produtividade do agricultor.
Quanto ao mercado veterinário, o foco será em produtos para gado de corte. Para tanto, a empresa vem montando uma linha de produtos que deverá estar disponível no Brasil em cerca de três anos. Devido ao aumento de produtores que realizam a integraçao agricultura-pecuária, Gutierrez acredita que este método estará muito forte nos próximos cinco ou dez anos. "O nosso agricultor vai ser o mesmo, ele vai plantar soja e vai criar gado. Então isso nos permite ter um portfolio mais completo e um relacionamento mais estruturado com ele", comenta Gutierrez.
Por outro lado, as intenções da Adama a médio prazo não incluem o mercado de sementes e de biotecnologia, principalmente de grandes culturas. "Em algumas culturas menores específicas em alguns países específicos, estamos fazendo algumas análises. Mas no Brasil a médio prazo, não", concluiu.
Veja também:
Adama inicia transição da marca no Brasil
Acompanhe mais detalhes sobre a transição da Makhteshim Agan e Milenia Agrociências para Adama Agricultural Solutions ainda hoje aqui no Agrolink.
* A jornalista viajou a Londrina a convite da empresa
Segundo Gutierrez, menos de 1% da verba destinada a pesquisas para insumos agrícolas hoje está ligada à nutrição vegetal, enquanto o gasto do agricultor com adubos é de duas a três vezes maior do que com defensivos. Diante deste cenário, a Adama entrará no ramo com fertilizantes foliares, de modo a proteger de mais de uma maneira a produtividade do agricultor.
Quanto ao mercado veterinário, o foco será em produtos para gado de corte. Para tanto, a empresa vem montando uma linha de produtos que deverá estar disponível no Brasil em cerca de três anos. Devido ao aumento de produtores que realizam a integraçao agricultura-pecuária, Gutierrez acredita que este método estará muito forte nos próximos cinco ou dez anos. "O nosso agricultor vai ser o mesmo, ele vai plantar soja e vai criar gado. Então isso nos permite ter um portfolio mais completo e um relacionamento mais estruturado com ele", comenta Gutierrez.
Por outro lado, as intenções da Adama a médio prazo não incluem o mercado de sementes e de biotecnologia, principalmente de grandes culturas. "Em algumas culturas menores específicas em alguns países específicos, estamos fazendo algumas análises. Mas no Brasil a médio prazo, não", concluiu.
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* A jornalista viajou a Londrina a convite da empresa
