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Agricultores contratam 66% do crédito agrícola

Empréstimos já somam R$ 103,2 bilhões


Os recursos aplicados no crédito rural do País para a agricultura empresarial em custeio, investimento e comercialização alcançaram R$ 103,2 bilhões, de julho de 2014 a fevereiro deste ano, o que corresponde a 66,2% do total programado para o ano safra 2014/2015, de R$ 156,058 bilhões. O valor consta no Plano Agrícola e Pecuário (PAP) anunciado em maio do ano passado pelo governo federal.

Para custeio e comercialização foram programados, para a safra 2014/2015, o valor de R$ 111,9 bilhões, dos quais R$ 72,4 bilhões (64,7%) foram aplicados no período. Já para investimentos, dos R$ 44,1 bilhões programados, foram investidos R$ 30,8 bilhões, o que corresponde a 70% do total.

De acordo com o secretário de Política Agrícola, André Nassar, “o desempenho do crédito rural até o momento está dentro das expectativas e, caso seja mantido o mesmo montante das aplicações nos meses de março a junho da safra passada, ao final deste ano safra, 2014/15, o volume total aplicado deve superar os R$ 156 bilhões programados para o período.”

Apoio ao médio produtor rural

As contratações para o médio produtor, no âmbito do Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp), atingiram R$ 8,3 bilhões em recursos para custeio. Já para operações de investimento, o programa aplicou R$ 3,2 bilhões. O Pronamp, ao todo, conta com R$ 16,105 bilhões para a safra atual.

Entre os programas na modalidade investimento, os financiamentos destinados ao Programa de Sustentação do Investimento (PSI-BK) contabilizaram R$9,750 bilhões para a aquisição de máquinas agrícolas. Desde janeiro deste ano, a aquisição de tratores, implementos associados e colheitadeiras passou a ser financiada basicamente pelo programa Moderfrota, reativado neste Plano Safra. Estão programados R$ 3,7 bilhões para esse programa e foram contratados, até agora, R$ 306 milhões.

A partir deste mês, as taxas de juros da linha de financiamento do Moderfrota vigoram em novos valores. Os agricultores, com renda bruta anual de até R$ 90 milhões, passam a pagar 7,5% ao ano. Para rendas superiores, os juros são de 9% ao ano.

O Programa ABC (Agricultura de Baixo Carbono) respondeu por R$ 2,4 bilhões, de um total disponibilizado de R$ 4,5 bilhões.

Para o Moderagro e o Moderinfra foram disponibilizados R$ 500 milhões para cada um deles e investidos R$ 175,7 milhões e R$ 257 milhões respectivamente.

O Prodecoop (Programa de Desenvolvimento Cooperativo para Agregação de Valor à Produção Agropecuária) e o Procap-Agro têm recursos disponíveis de R$2,1 bilhões e R$ 3 bilhões, dos quais já foram aplicados R$ 633 milhões e R$1,5 bilhão, respectivamente.
 
No programa Inovagro, que conta com R$1,7 bilhão, foram aplicados, no período, R$ 833 milhões. A avaliação é realizada mensalmente pelo Grupo de Acompanhamento do Crédito Rural, coordenado pela Secretaria de Política Agrícola (SPA) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
 

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