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Câmara debate uso do colostro bovino na alimentação humana

Produção brasileira de colostro bovino chega a 1,9 bilhão de litros


Produção brasileira de colostro bovino chega a 1,9 bilhão de litros

A Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento, da Câmara dos Deputados, debateu, durante audiência pública, nessa terça-feira (23/08), o aproveitamento do colostro bovino na alimentação humana. No Brasil, esse primeiro leite, produzido pela vaca após o nascimento do bezerro, é usado apenas para o consumo animal e o que sobra é descartado. Países como Noruega, Finlândia, Canadá e Austrália utilizam o colostro como suplemento alimentar e como produto medicinal.

Destacando os benefícios para a saúde e a importância de se evitar desperdício, o deputado Alceu Moreira (PMDB/RS), na condução dos debates, ressaltou a importância do aproveitamento desse material bovino. “É um alimento de ótima qualidade, com poder de nutrição cinco vezes maior que o leite normal e não está sendo aproveitado. O objetivo do debate é colaborar para a modificação do decreto 30.691/52, de 1950, que proíbe o consumo por humanos”, disse. 

Para a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), a autorização do uso será vantajosa para o produtor de leite brasileiro. “Se o colostro for habilitado para o consumo humano, o excedente da produção que é descartado poderá ser comercializado a um preço atrativo, trazendo incremento na renda do pecuarista”, explicou o assessor técnico da Comissão Nacional de Pecuária de Leite da CNA, Thiago Rodrigues. 

Dados 

A produção brasileira de colostro bovino chega a 1,9 bilhão de litros, dos quais metade alimenta o bezerro e o restante é descartado. Alguns países da Europa consomem o alimento em forma de queijo e até bebida láctea.

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