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Confinamentos gaúchos começam a ser mapeados pelo Confina Brasil

Berço da genética Angus no país, o Rio Grande do Sul é o primeiro destino do Confina Brasil


Foto: Divulgação

Berço da genética Angus no país, o Rio Grande do Sul é o primeiro destino do Confina Brasil. O projeto, encabeçado pela Scot Consultoria, conta com o apoio da Associação Brasileira de Angus e visa mapear 40% dos confinamentos em solo brasileiro. As visitas por propriedades gaúchas começaram na segunda-feira (20/6), onde foram coletadas informações de manejo, gestão, índices zootécnicos, infraestrutura, nutrição, sanidade, entre outros fatores de produção. Ao todo, 120 propriedades devem ser visitadas de Norte a Sul do país até 24 de setembro.  

Para a gerente nacional do Programa Carne Angus Certificada, Ana Doralina Menezes, que está acompanhando de perto as visitas no RS, gerar informações sobre sistemas de produção intensiva no Brasil e levá-las aos produtores é de extrema valia dada a importância da pecuária no país. “O Confina Brasil vem no sentido de fazer um raio-x dos sistemas de produção intensiva nas diferentes regiões e realidades do país. E essas trocas são muito construtivas dentro da pecuária moderna que o Brasil vem caminhando”, destacou.

O formulário entregue aos produtores nas visitas conta com perguntas da Associação Brasileira de Angus que, ao final das rotas, irão gerar dados que serão utilizados pela entidade para o melhoramento da raça. “São perguntas chaves para ver algumas ações que a Angus pode realizar no futuro”, acrescentou o gerente de Fomento da Angus, Mateus Pivato. Segundo ele, a parceria da Angus com a Scot no projeto também promove a aproximação da Associação com produtores do Carne Angus Certificada. “Estamos procurando cada vez mais buscar dados e informações, conhecendo não só o produtor de genética, mas o produtor do Carne Angus”. A Angus é a única associação de raça a apoiar o Confina Brasil.

Segundo Ana Doralina, o Brasil é hoje o principal exportador de carne bovina e tem o maior rebanho comercial do mundo, com mais de 210 milhões de cabeças de bovinos, sendo que 5 milhões estão em sistemas de confinamento. “Exportamos para mercados exigentes e o volume de bovinos confinados vem aumentando cada vez mais”, afirmou, ressaltando que a produção de bovinos vem sendo intensificada de diversas formas, sendo o confinamento uma das principais.  

No Rio Grande do Sul, propriedades com produção de animais da raça Angus já foram e ainda serão visitadas durante a passagem do Confina Brasil. As próximas paradas do projeto serão em Santa Catarina e no Paraná. Ao todo, 14 estados serão mapeados. Em sua primeira edição, realizada no ano passado, o Confina Brasil esteve em 118 propriedades de 5 estados, responsáveis por 30% do gado confinado do país (1,66 milhão de cabeças).

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