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Crescem sensivelmente os estoques de carnes dos EUA

Em fevereiro houve aumento de 8,6% sobre o mesmo mês do ano passado


Editores do The Daily Livestock Report, boletim que acompanha a evolução do agronegócio nos EUA, Steve Meyer e Len Steiner acabam de voltar sua atenção para recente publicação do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) que trata do volume de carnes estocadas no país a cada final de mês. E concluem que os números divulgados “têm implicações baixistas sobre as carnes bovina, suína e de frango”.

Referindo-se aos estoques das quatro principais carnes produzidas no país – bovina, suína, de frango e de peru – explicam que, normalmente, no primeiro bimestre de cada ano, os estoques aumentam entre 1% e 2%. Mas, neste ano, aumentaram 6%. Mais: em fevereiro houve aumento de 8,6% sobre o mesmo mês do ano passado. E em relação à média dos últimos cinco anos os estoques de carnes subiram 9,5%.

Os maiores estoques são os da carne de frango. Superaram, em fevereiro, as 330 mil toneladas, aumentando 7,5% em relação ao mesmo mês do ano passado e 14,4% em relação à média registrada nos últimos cinco anos. 

O fato – comentam Meyer e Steiner – é devido a uma desaceleração nas exportações. Que – acrescentamos – deve se acentuar no decorrer de março, devido ao surgimento de novos casos de Influenza Aviária na avicultura local.

O risco econômico daí decorrente é uma baixa generalizada dos preços da carne de frango, na tentativa de desovar estoques. Pode não equacionar o problema norte-americano, mas vai tumultuar o mercado internacional.

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