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Curso de inseminação artificial em bovinos qualifica mais de 6700 produtores catarinenses

Qualificação é destinada aos produtores e trabalhadores rurais


De 2005 a 2015 o curso de inseminação artificial em bovinos desenvolvido pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar/SC), órgão vinculado à Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc), formou 6720 produtores. A capacitação tem como objetivo o desenvolvimento da atividade leiteira através do método de inseminação artificial, com inovações na linha do melhoramento genético em pequenas propriedades rurais. A qualificação é destinada aos produtores e trabalhadores rurais.

Os treinamentos oferecem aulas práticas e teóricas. Na teoria, os produtores são orientados quanto ao manejo reprodutivo e nutricional e observação do cio. A prática compreende a condução da pipeta e a efetiva inseminação artificial. Os cursos são totalmente gratuitos e, para participar, o interessado deve trabalhar no setor agropecuário e ter 18 anos completos. As inscrições podem ser feitas nos Sindicatos Rurais e Secretarias Municipais de Agricultura.

A carga horária é de 32 horas e, em média, são realizadas duas capacitações por mês, com 10 a 12 participantes cada. As aulas são ministradas por uma equipe de médicos veterinários qualificados, incluindo manipulação de botijões de sêmen, técnicas de inseminação artificial, noções de melhoramento genético, raças, linhagens, sanidade animal e implantação de programas de inseminação artificial em estabelecimentos rurais em Pinhalzinho, Água Doce, Xanxerê, Lages e Bocaina do Sul.

São exigidos dos participantes 95% de frequência e 85% de aproveitamento. Entre as vantagens da inseminação artificial está a possibilidade do criador inseminar vacas com vários touros diferentes conforme seus objetivos de melhoramento do rebanho, para produção de leite ou para bovinos de corte.

De acordo com o presidente da Faesc e do Conselho Administrativo do Senar/SC, José Zeferino Pedrozo, “a inseminação artificial traz o melhoramento genético do rebanho, em tempo reduzido e com baixo custo de investimento com a utilização de sêmen de reprodutores superior para a produção de leite”, observa Pedrozo.

Segundo o coordenador de pecuária do Senar/SC, Olices Osmar Santini, a técnica também traz como vantagens o controle de doenças que podem ser transmitidas pela monta natural, aumenta o número de descendentes de um reprodutor, padroniza o rebanho e reduz as dificuldades em partos.

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