CI

Dow AgroSciences lança campanha “Fim do Amargoso”

Pode provocar perdas de mais de 40% na soja


A Dow AgroSciences anunciou o lançamento da campanha “Fim do Amargoso”, que envolve 135 ativações em canais de diversas regiões. O objetivo da iniciativa é levar “informação mais completa e relevante” aos produtores sobre o problema do capim-amargoso (Digitaria insularis), que pode provocar perdas de mais de 40% da produção de soja quando registradas grandes infestações. 

Essa Gramínea, nativa de regiões tropicais e subtropicais da América, se tornou resistente ao glifosato e é extremamente agressiva. Está presente principalmente no estado do Paraná, onde estima-se que afeta 80% das plantações de soja nas regiões do Norte, Noroeste, Oeste e Sudoeste.

De acordo com dados divulgados pela Dow, a planta daninha também atinge lavouras nas regiões Sudeste (entre 50% a 60% da área plantada) e Centro-Oeste (média de 30% da área plantada) do Brasil. Considerando todo o País, estima-se que o amargoso afeta hoje 30% do total dos campos de soja.

Segundo especialistas, um dos principais problemas para o controle do capim-amargoso é sua facilidade de dispersão, pois a reprodução se dá por sementes que são carregadas pelo vento e espalham-se à longa distância. A gramínea é também muito adaptável e se aproveita de sistemas produtivos que não promovem a movimentação de solo, como acontece com a cultura da soja por plantio direto.

Dentro da campanha “Fim do Amargoso”, a Dow apresenta campos de demonstração de resultados do manejo com o uso do herbicida Verdict® R na dessecação e em pós-emergência. Na pré-emergência, o controle da sementeira do capim-amargoso é feito com o herbicida Spider®. A empresa disponibilizou o site www.fimdoamargoso.com.br com conteúdo técnico sobre a planta daninha e as melhores soluções para o seu controle. 

De acordo com a Dow, a produtividade média onde não há matocompetição por capim-amargoso chega a 57 sacas de soja por hectare (ha). A presença de somente uma a três plantas por m² já diminui a produção para 43 sacas/ha, o que representa um prejuízo de 23%. Em situações mais críticas, com presença de quatro a oito plantas de amargoso por m², a produção pode cair para apenas 31 sacas/ha, perda de 25 sacas/ha ou 44% do produto.

A recomendação da campanha é fazer o manejo integrado através de práticas de controle cultural, mecânico e químico. O controle cultural inclui práticas como a cobertura do solo com palha e o mecânico, capinas de repasse e roçada de plantas perenizadas. Já o controle químico deve ser feito com o uso de herbicidas com mecanismos de ação diferentes do glifosato, já que o amargoso é resistente a este produto.

Assine a nossa newsletter e receba nossas notícias e informações direto no seu email

Usamos cookies para armazenar informações sobre como você usa o site para tornar sua experiência personalizada. Leia os nossos Termos de Uso e a Privacidade.