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Empresas estão mais rigorosas na classificação do tabaco na hora da compra

Hoje, oferta pelo tabaco tem sido superior à procura


Representantes da Farsul, Fetag-RS e Afubra visitaram as indústrias fumageiras Souza Cruz, Philip Morris, Japan Tobacco International (JTI) e CTA, com o objetivo de avaliar a comercialização, conversar com produtores e identificar problemas no processo. O parecer da comitiva: as indústrias estão classificando rigorosamente o produto no momento da compra. As visitas da representação nas empresas de tabaco são considerados procedimentos de rotina, realizados ano a ano. O encontro ocorreu nesta quarta-feira (25.02).

De acordo com Mauro Flores, presidente da Comissão do Fumo da Farsul, o rigor se observa pela cumprimento à risca dos limites impostos pela portaria 10/2007 do Ministério da Agricultura, que estabelece os critérios de classificação do tabaco. A explicação é a oferta de tabaco superior à procura, o que favorece as indústrias a um tratamento rígido na hora da compra. Com o produto sobrando no mercado, é mais fácil selecionar e obter apenas o melhor.

Flores explica que a alta oferta de tabaco se deve ao aumento de produção de países como Zimbábue, Tanzânia e África do Sul. Além de contarem com uma mão de obra mais barata, as taxas de exportação desses concorrentes é zero em alguns casos, dificultando a venda do tabaco brasileiro no mercado internacional.

Por aqui, se paga de 14% a 28% de taxa de exportação de tabaco para a Europa, ilustra o presidente da Comissão do Fumo da Farsul.

Para uma boa venda, a representação recomenda aos produtores que façam a classificação do tabaco o mais dentro de sua classe possível - a tolerância de mistura de classes e subtipos é de 10%. Além disso, hábitos como cuidar da umidade evita descontos, pois as indústrias fazem a medição para garantir que o produto esteja dentro dos limites de 17%. Impurezas e materiais estranhos em meio ao tabaco não são tolerados, segundo a portaria do Ministério da Agricultura.

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