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Erva-mate: Anvisa analisa resposta sobre cádmio e chumbo de produtos do RS

Índices desaparecem quando produto é colocado em infusão



A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) garantiu, em nota, que está analisando as respostas das empresas em que foram encontrados cádmio e chumbo em excesso na erva-mate. No documento, a Anvisa adiantou que irá entrar em contato com as autoridades uruguaias antes de avaliar as ações que podem ser tomadas.

Uma pesquisa da Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e Missões (URI) de Erechim, mostrou que os índices existentes na erva-mate desaparecem quando o produto é colocado em infusão. Por isso, a indústria pleiteia junto à Anvisa e ao Ministério da Saúde a mudança na legislação. O presidente do  Sindicato da Indústria do Mate do Estado do Rio Grande do Sul  (Sindimate), Gilberto Luiz Heck, vai requerer que a análise da erva-mate seja feita na forma de consumo.

Ele vai se unir aos presidentes de sindicatos dos outros estados produtores: Santa Catarina, Paraná e Mato Grosso do Sul. Para que a mudança seja efetuada, também, no Mercosul, ele pretende reunir colegiado do setor no Uruguai, Argentina e Paraguai. Entre as suspeitas para a presença dos produtos além do limite máximo, estão a chuva ácida e as correntes de vento.

Um outro estudo, porém revelou que de um total de 300 amostras examinadas de erva-mate produzidas no Rio Grande do Sul, 15 registraram níveis de metal acima do permitido. A quantidade de cádmio permitido na erva-mate é de 0,4 mg/kg e de 0,6 mg/kg de chumbo. Porém, 5,66% das amostras registraram teores de cádmio e chumbo alterados.

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