CI

Erva-mate: laudo revela níveis de metal acima do permitido em amostras no RS

Erva utilizada para chimarrão será testada pela Anvisa



De um total de 300 amostras examinadas de erva-mate produzida no Rio Grande do Sul, 15 registraram níveis acima do permitido de cádmio e chumbo. O resultado dos estudos foi divulgado nesta terça-feira (29.07) pelo laboratório da Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e Missões (URI).

A professora responsável pela pesquisa, Alice Teresa Valduga, esclarece que a quantidade de cádmio permitido na erva-mate é de 0,4 mg/kg e de 0,6 mg/kg de chumbo. Porém, parte das amostras registrou índices acima do permitido pela legislação do Mercosul, confirmou. “Eu posso dizer que 5,66% tiveram os teores de cádmio e chumbo concomitantemente alterados”, alertou. A pesquisadora estima que as plantas tenham sido contaminadas em função do adubo utilizado e da qualidade do solo, que pode ter sofrido erosões – o que libera número maior de metais na vegetação.

O teste de monitoramento da qualidade da erva-mate havia sido encomendado pelo Sindicato da Indústria do Mate do Estado do Rio Grande do Sul (Sindimate). Mesmo após os resultados, a entidade confirmou que a ingestão dessas ervas não é prejudicial à saúde, uma vez que os índices de metais são baixíssimos e que os minerais não são mastigados e sim dissolvidos na água quente. Para reforçar a tese, a entidade vai pedir que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) realize testes no produto já quando preparado para o chimarrão.

Assine a nossa newsletter e receba nossas notícias e informações direto no seu email

Usamos cookies para armazenar informações sobre como você usa o site para tornar sua experiência personalizada. Leia os nossos Termos de Uso e a Privacidade.