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Frutas devem ficar mais caras com proximidade das festas

Frutas mais caras para o natal e ano novo


Com a proximidade das festas de fim de ano, frutas de caroço como pêssego, ameixa e nectarina começam a ser mais procuradas pelos consumidores para fazerem parte da mesa das famílias paranaenses. No momento, os preços destes produtos têm mantido uma certa estabilidade tanto nos valores pagos ao produtor como no varejo. No entanto, tendem a ficar mais caros a partir da segunda quinzena de dezembro. No Paraná, a produção destas frutas não é muito intensa, o que também faz os preços locais ficarem mais altos.

O economista e coordenador da pesquisa da Cesta Básica em Londrina, Flávio Oliveira dos Santos, prevê que os preços dessas frutas comecem a subir a partir do segundo final de semana do próximo mês. Além de demanda maior por estes alimentos, ele disse que as variedades importadas vão sofrer o impacto da alta do dólar. "Vai ser um ano de frutas mais caras por causa do dólar", estima.

Além disso, ele acredita que o aumento dos preços dos combustíveis também vá refletir no valor do frete e, consequentemente, no valor final dos produtos para o consumidor. "Será uma cesta de Natal mais cara neste ano. O consumidor vai ter que pesquisar preços ou até substituir produtos", ponderou.

O engenheiro agrônomo e responsável pela área de fruticultura do Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria Estadual de Agricultura e Abastecimento (Seab), Paulo Andrade, acredita que na semana do Natal a tendência é dar uma repicada nos preços no varejo. "Isso também vai depender do fôlego do consumidor", afirmou.

- Atualmente, a maior produção do Paraná de frutas de caroço é de pêssego com 14 mil toneladas em 2013, o que representou 7% da produção nacional

- A indefinição sobre a nova equipe econômica do segundo mandato da presidente Dilma Rousseff seria uma das causas da alta da moeda americana, que chegou a ser cotada em R$ 2,52 na semana passada

- O Programa Folha Cidadania é o desafio social da Folha de Londrina no combate ao analfabetismo funcional

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