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Gripe aviária nos EUA permitirá à Argentina recuperar exportações, diz associação

Única parte do continente que não tem tido sinais de afetação desta enfermidade é a América do Sul


BUENOS AIRES (Reuters) - A Argentina mudará o destino de muitos de seus embarques de carnes de aves para mercados que fecharam suas portas ao alimento vindo dos Estados Unidos devido a uma epidemia de gripe aviária no segundo maior fornecedor do mundo, disse a câmara avícola argentina.

As exportações da Argentina, um importante fornecedor mundial de aves, sofreram um forte revés quando, no final do ano passado, a Venezuela, então principal comprador do produto, deixou de importar carne de frango do país após o colapso dos preços do petróleo.

"A única parte do continente que não tem tido sinais de afetação desta enfermidade é a América do Sul, assim, cremos que se dará uma reativação, que já se tem notado com novas operações de exportação", disse à Reuters Roberto Domenech, chefe do Centro de Empresas Processadoras Avícolas (Cepa).

De acordo com números do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), a Argentina exportará 375 mil toneladas de carne de aves entre janeiro e outubro, mais que a 278 mil toneladas do ano passado e as 337 mil toneladas de 2013, antes de a Venezuela cancelar suas importações.

O presidente do Cepa, não descarta que, no futuro, voltem a exportar para a Venezuela, mas disse que evitariam se tornar tão dependentes dessas compras novamente.

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