Monsanto diz que glifosato é “seguro para a saúde”
Empresa alista motivos para discordar da classificação da Iarc (OMS)
Agrolink
- Leonardo Gottems
O grupo Monsanto, que utiliza o glifosato como princípio ativo na fabricação do herbicida Roundup, discorda das conclusões da Iarc (Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer). A entidade, ligada à OMS (Organização Mundial da Saúde) classificou a substância como “provável cancerígeno” para humanos na última sexta-feira (20.03).
“Nós mesmos somos consumidores dos nossos produtos, e por isso a segurança é de suma importância para cada um que trabalha na Monsanto”, afirma em nota oficial.
“Queremos ser claros: todos os usos de glifosato especificados na bula são seguros para a saúde humana, o que está respaldado em uma das bases de dados mais extensas em todo o mundo sobre produtos agrícolas. De fato, cada herbicida a base de glifosato [disponível] no mercado cumpre os rigorosos padrões estabelecidos pelas autoridades regulatórias para proteger a saúde humana”, explica o comunicado.
A empresa alista os motivos por discordar da classificação da Iarc. Entre eles o fato de que “os dados não foram baseados em novas pesquisas ou dados científicos”, e de que outros “dados científicos relevantes foram excluídos da avaliação”. Também menciona que “a conclusão não está apoiada pela evidência científica disponível” e “a classificação da IARC não estabelece uma relação entre o glifosato e um aumento do câncer”.
Leia mais em: MONSANTO NO ESTA DE ACUERDO CON LA CLASIFICACION DEL IARC SOBRE GLIFOSATO