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Motores elétricos garantem conforto térmico no rebanho

O uso de aquecedores é fundamental para driblar temperaturas baixas


Foto: Divulgação

O conforto térmico é um fator que não deve ser negligenciado pelos pecuaristas e criadores de outros segmentos como aves, suínos e equinos, por exemplo. Assim como em altas temperaturas o ambiente deve ser resfriado, no inverno as baixas também devem ser contornadas com o uso de aquecedores.

Durante os meses de outono e inverno as temperaturas sofrem muita variação, podendo cair bastante em algumas regiões brasileiras, como no Sul do país. Na pecuária leiteira o conforto térmico age diretamente na produção de leite. Animais com estresse causado pelo clima produzem menos leite e de pior qualidade. Em testes recentes feitos pelo Instituto de Estudos Pecuários, a quantidade de proteína em um leite de uma vaca com conforto térmico é 13% maior do que de uma que vive em condições ambientais impróprias.

Também há interferência nos bezerros. Logo que nascem, os animais não conseguem manter adequadamente a sua temperatura corporal, por serem muito sensíveis às variações térmicas do ambiente em que se encontram. Assim, é importante manter um ambiente controlado, com temperatura e umidade relativa sem grandes variações, para o melhor desenvolvimento das crias nas primeiras semanas de vida.

A tecnologia de aquecedores equipados com motores elétricos pode ajudar nessas questões. 
“Nessas estações do ano, o aquecimento dos criadouros merece atenção redobrada, pois é maior a necessidade energética para suprir a diferença entre a temperatura ideal para os animais e a temperatura ambiente externa”, explica Drauzio Menezes, diretor da Hercules Motores Elétricos.
 
Segundo ele, os aparelhos de aquecimento são equipados com motores de grau de proteção IP 44,  IP  55 (IR3)  e IP  21  monofásicos e trifásicos, normalmente especificados conforme os fabricantes dos equipamentos. “Um fator relevante na escolha do motor para o equipamento de aquecimento é a economia. Hoje, há opções customizadas capazes de atender à demanda exatamente de acordo com a necessidade do cliente. Esses motores possuem uma boa dissipação de calor, por utilizarem carcaça de alumínio e classe de isolamento F, que suporta até 155 ºC, também são resistentes a ambientes salinos, amônia  e contam com rolamentos blindados de primeira linha, além de estarem dentro da classe de rendimento mínimo de energia elétrica (IR3) exigido no Brasil”, garante.
 
Devido às intempéries e às variações energéticas de áreas rurais, Menezes salienta a importância de as companhias rurais investirem em motores modernos e tecnologicamente avançados, desenvolvidos especificamente para trabalharem mesmo nessas situações. “Para áreas com oscilação de tensão desenvolvemos a linha de motores padrões, com o chamado click rural, que atendem à tensão entre 110 e 127 V; de 220 até 254 V e de 440 até 508 V. Já para os equipamentos expostos a ambientes com pó e umidade, são direcionados os motores resistentes a essas ocorrências, que são os da linha IP 44 e IP 55”, diz Menezes.
 
 
 

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