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Nortox define estratégias para competir com gigantes mundiais de agroquímicos

Brasileira definiu novo diretor comercial


 

O diretor comercial da Nortox S/A, João Marcos Ferrari, afirma que a estratégia da empresa brasileira para competir com gigantes mundiais de agroquímicos é “fazer mais com menos”, aliando  “qualidade e simplicidade”. Em entrevista ao Portal GlobalAgrochemicals, o executivo afirma que esse posicionamento, “mais que estratégia, está na nossa filosofia, no nosso DNA desenvolvido ao longo destes anos todos”.

Ferrari, que é engenheiro agrônomo e já passou pela multinacionais Bayer, Cyanamid, DuPont e Arysta, assumiu a Diretoria Comercial da Nortox desde o início de 2016. “Já na estratégia com clientes, estamos implementando uma política de distribuição definida e clara”, explica. 

“Na maioria das regiões do Brasil, a Nortox tem um sistema de acesso ao mercado muito bem definido e estruturado. Porém, em algumas regiões, isso ainda precisa avançar e estamos trabalhando nesse sentido. Nosso foco é o relacionamento com revendas e cooperativas, numa relação de confiança de longo prazo”, adianta ele.

Falando sobre o aumento do papel das cooperativas na distribuição de insumos, ele alerta que “generalizar no Brasil não é um procedimento adequado, pelas diferentes consolidações de cooperativas ou de revendas e tamanho do módulo rural de cada região. O papel da cooperativa é fundamental para fornecimento de insumos e comercialização da produção e para o agricultor, além deste papel fundamental, a cooperativa também tem função técnico/agronômica e social”.

Ferrari atribui a queda nas vendas de defensivos agrícolas em 2015 à desvalorização do Real frente ao Dólar: “Em volume de produtos, não seria esta a redução. Mas, falando especificamente sobre a Nortox, não podemos comparar o desempenho da empresa com o que ocorreu no mercado no ano passado, pois tivemos uma reestruturação da área comercial e a criação da área mercadológica. Com isso, nosso crescimento neste primeiro semestre foi fantástico! Para o segundo semestre, estamos acompanhando com atenção as regiões que sofrerão com o clima, somado ao grande endividamento do agricultor. Mas estamos muito otimistas com a maioria das regiões e culturas onde preços e previsão do clima são favoráveis”.

Falando sobre o mercado de cana-de-açúcar, o executivo aponta que o setor mostra recuperação no curto prazo, após algumas safras não favoráveis. “Obviamente, esta recuperação não vai acontecer em um ano. Portanto, precisamos de um período maior de bons resultados. É difícil prever, mas nós acreditamos no setor e temos um portfólio importante, como também clientes com relacionamento e parceria de muitos anos. Vamos continuar investindo em desenvolvimento e lançamento também de novos produtos. Neste ano, criamos uma equipe exclusiva para cana, um sinal muito claro de que o segmento é importante para Nortox”, conclui.

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