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Oeste da Bahia se reúne para reavaliar as diretrizes fitossanitárias

Hoje, 98% das propriedades fazem monitoramento semanal das lavouras na região


O Grupo Técnico do Programa Fitossanitário da Bahia fez sua primeira reunião de 2015 na Fundação Bahia, em Luís Eduardo Magalhães, no Oeste baiano. O objetivo do encontro foi dar continuidade ao trabalho do grupo e reavaliar as diretrizes para a próxima safra. A reunião ocorreu nesta segunda-feira (26.01).

 
Com a soja, o milho e o algodão já plantados, o presidente do Conselho Técnico da Aiba, Antônio Grespan, explica que a reavaliação de ações é extremamente necessária, uma vez que a região continua convivendo com a adversidade climática e sofrendo a pressão de pragas. “Há a necessidade de implementação dos refúgios; fazer o controle das pragas nestas áreas de acordo com o recomendado; procurar utilizar produtos seletivos, inicialmente, pra você permitir o estabelecimento de inimigos naturais e fazer rotação de princípios ativos. A conclusão que nós temos é, ou toda a região nossa faz, ou nós vamos ter problemas”, disse Grespan.
 
O trabalho de revisão do Programa Fitossanitário da Bahia é feito a cada nova safra exatamente para a realização de ajustes. Seguindo esta metodologia, o Programa já conseguiu diversas conquistas, como a redução dos prejuízos causados por pragas, através da difusão de formas de controle; solicitação ao Ministério da Agricultura (Mapa) para a criação de um comitê técnico científico nacional para avaliação do manejo de resistência, o que resultou no surgimento do Grupo Técnico de Manejo de Resistência (GTMR); solicitação ao Mapa para aprovação de 54 produtos com registro emergencial e mais um para uso emergencial, o que ocorreu em tempo recorde; e a realização de parcerias com a USP/ Esalq e com a Embrapa para o desenvolvimento de trabalhos de pesquisas para avaliar manejo de resistência
 
“Mesmo com esses problemas todos de Helicoverpa, mosca branca, percevejo e outros problemas graves nos últimos quatro anos, também por conta da seca, se destacou muito a parte técnica do oeste da Bahia. Hoje, pode-se dizer que 98% das propriedades fazem monitoramento semanal de suas lavouras; coisa que não acontecia antes”, afirmou Breda, apresentando este fato como resultado do trabalho conjunto, feito por produtores e instituições regionais, que elaboraram e seguiram a risca as diretrizes preconizadas pelo Programa Fitossanitário. Segundo ele, todas as medidas contribuíram para a redução do risco de produção na região.

 
Durante a reunião, ficou definido que será enviado um documento ao Ministério da Agricultura (Mapa) para o registro de produtos genéricos para serem utilizados no controle de pragas no oeste baiano. Também foi comentada a necessidade de se reavaliar produtos registrados para combater o Bicudo do Algodoeiro. Esta demanda, especificamente, será encaminhada ao Mapa através da Abapa e da Abrapa.
 

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