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Para evitar desabastecimento, FAESP orienta sindicatos para o uso racional da água

Em meio a grave crise hídrica que assola o Estado


Em meio a grave crise hídrica que assola o Estado, o Presidente da FAESP, Fábio Meirelles, além de acompanhar com levantamentos constantes o impacto da seca na agropecuária paulista, também tem orientado os 238 sindicatos e as 322 extensões de base que integram a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo para a necessidade do uso racional da água. 

Segundo Meirelles, desde o ano passado a FAESP está acompanhando as ações do governo do Estado na busca de soluções que minimizem os efeitos prejudiciais da estiagem sobre a produção das diversas culturas. “No mês de agosto de 2014, lançamos em Monte Mor o Pacto pela Água com a participação de vinte e seis sindicatos rurais atuantes nos municípios das bacias PCJ (Piracicaba, Capivari, Jundiaí). O Pacto visou aumentar a conscientização e a tomada de providências para atenuar a crise hídrica, por meio de orientação aos usuários de água do meio rural para resguardar a produção e conjuntamente fomentar seu o uso sustentável. 

Destacou ser imprescindível a procura e a adoção de mecanismos mais eficientes que garantam a irrigação e as atividades agrícolas, sem desperdício de água. “Talvez a solução dependa não só da utilização mais eficiente de irrigação por aspersão, mas prioritariamente do uso de micro aspersão ou gotejamento.”  

Informou que em várias regiões do Estado, sindicatos filiados, sob a orientação da FAESP, também adotaram as recomendações do Pacto pela Água, apresentando um plano de trabalho para a manutenção e recuperação de nascentes pelos próprios produtores e implantação de tecnologia que racionalize o uso da água na irrigação.

Lembrou das dificuldades do exercício das atividades rurais num país de clima tropical, “trabalhamos em meio a incertezas e sem o apoio de políticas públicas que assegurem a continuidade da produção e a manutenção dos empregos e da renda no campo”.  Frisou ainda que a união entre os produtores é essencial na busca de soluções de consenso aplicáveis no meio rural. 

Reiterou a premência do redirecionamento da política agrícola e a colocação do seguro rural como seu eixo central, além da urgente implantação de adequadas políticas públicas para garantir o abastecimento de mais de 200 milhões de brasileiros.

Disse que essas medidas prioritárias visam também a estabilização da renda nas propriedades rurais, a manutenção das atividades, a continuidade dos investimentos em inovações e o equilíbrio em toda cadeia produtiva, além do fortalecimento da economia de milhares de municípios agrícolas espalhados pelo país.  

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