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Paraná terá fiscalização redobrada para conter greening

Doença atinge mais de 2% dos pomares do estado


Doença atinge mais de 2% dos pomares do estado, que colocará em prática aplicação de legislação e multas a produtores que não fizerem manejo correto

Paranavaí (PR) – Para conter a disseminação do greening nos pomares de laranja, a Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) promete fiscalizar o campo com maior rigidez.A entidade reuniu cerca de 200 pessoas, entre citricultores, representantes da Secretaria da Agricultura e Abastecimento (Seab) e cooperativas, em Paranavaí, na manhã de sexta-feira (14) para dar orientações aos produtores.


De acordo com coordenador de Sanidade da Citricultura da Adapar, José Croce Filho, os últimos dados sobre a infestação no Paraná mostram que, em média, 2% dos pomares do Noroeste estão infectados e cerca de 2,5% das plantas no estado possuem a bactéria causadora da doença. “Esses números foram levantados a partir do que os produtores nos informaram. Mas o que vemos no campo é que este índice pode ser até duas vezes mais alto”, afirma.

Multa
A entidade paranaense estima que 30% dos citricultores não fazem o controle, a vistoria ou a erradicação da planta doente, conforme determina a legislação, e informa que vai multar quem não cumprir a lei. O valor por infração deve ser de R$ 5 mil. “A caneta é a única arma que temos em mãos,” diz Croce Filho.

O diretor presidente da Adapar, Inácio Kroetz, reforçou que a colaboração de todos os citricultores é fundamental para o controle e erradicação do greening. “É de extrema urgência que produtor mude de atitude se a gente quer manter a viabilidade da citricultura no Paraná.”

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