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PIB: segmento primário mantém dianteira do crescimento

Receita do algodão em 2014 é sustentado pelo aumento da produção de 32,31%


O segmento primário do agronegócio registrou alta de 0,13% em agosto, elevando para 4,36% o crescimento nos oito primeiros meses do ano. O segmento primário agrícola recuou pela primeira vez no (0,44% no mês), mas seguiu em alta no ano (2,80%). O segmento de base pecuário seguiu com elevação mais expressiva, de 0,84% em agosto e 6,37% a.a. 

Em agosto, o recuo da agricultora se deu via queda nas estimativas de produção para o ano e enfraquecimento das cotações. Na comparação entre janeiro e agosto de 2014 e o mesmo período de 2013, os preços subiram apenas 0,71%, enquanto a expectativa de aumento anual da produção, que era de 4,40% até julho, foi reduzida para 3,82%.
O comportamento da agricultura em 2014, que toma como base as estimativas de safra anual e os preços médios até agosto (em comparação com 2013).

Entre as culturas acompanhadas, as que registram crescimento anual na renda foram: algodão (26,34%), arroz (3,56%), banana (33,89%), cacau (46,52%), café (13,96%), fumo (0,11%), laranja (44,90%), mandioca (0,69%), soja (7,46%), trigo (24,60%) e uva (4,46%). Para arroz, banana, cacau, café, laranja, soja e uva os cenários foram de alta tanto em preços quanto em produção. As demais atividades se expandiram a partir da maior quantidade produzida, dado que os preços estão em patamar inferior. Apenas para o café o resultado positivo vincula-se a cotações superiores.

Em relação ao algodão, o maior faturamento em 2014 é sustentado pelo aumento da produção (32,31%). Segundo a Conab, esta alta resultou da elevação em 25,4% na área plantada, o que, por sua vez, refletiu a recuperação dos preços do algodão no mercado interno ao longo de 2013, juntamente com a oferta mais restrita e a tendência de valorização no mercado internacional. Para os preços, o cenário é de redução no ano (4,57%). De acordo compesquisadores do Cepea, os preços internos do algodão em pluma estiveram praticamente estáveis em agosto, sustentados pela firme demanda doméstica.

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