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Plano de sucessão:preparando as próximas gerações de gestores da agroindústria

Empresas familiares representam 90% do total das empresas no Brasil


Saber a hora exata de passar o bastão e se retirar da linha de frente de um negócio é um dos principais desafios enfrentados pelos gestores, principalmente em se tratando de uma empresa familiar. No agronegócio, não é incomum encontrar a figura do patriarca centralizador, que se encarrega de várias atividades ao mesmo tempo, abrindo pouco espaço para a participação de outras pessoas no processo de tomada de decisões. 

Situação semelhante pode ser observada na China, onde um mercado de $611 bilhões movimenta-se através de 3 milhões de empresas privadas. Entre 3 a 5 anos, calcula-se que estas empresas vão enfrentar um problema grave de sucessão, já que muitos jovens não querem ter o mesmo estilo de vida dos pais e estão pouco interessados em seus negócios. 

No Brasil, os problemas começam quando as tradições familiares interferem na gestão da empresa. Muitos empreendedores familiares recusam-se a adotar práticas profissionais de administração e gestão. Esse modus operandi é então passado de pai para filho.

Segundo uma pesquisa conduzida pelo Sebrae em 2012, as empresas familiares representam 90% do total das empresas no Brasil, um número bastante expressivo. Caso a maioria destas negligencie a importância de um bom plano de sucessão, não será difícil imaginar um panorama semelhante ao da China, em que o fracasso destas empresas pode impactar a economia do país.

A importância do tema também está presente em um dos maiores eventos do agronegócio no mundo, 30º Simpósio Internacional Anual da Alltech, que acontece entre os dias 18 e 21 de maio, na cidade de Lexington, Kentucky, Estados Unidos. Durante o Simpósio, um painel especial será dedicado ao assunto. Com o título “O que acontecerá depois?”, será apresentado pelo Dr. Damien McLoughlin, professor da UCD Michael Smurfit Graduate Business School, que vai compartilhar seus conhecimentos sobre a planificação na linha de sucessão para garantir a continuação da vida da empresa.

“O melhor investimento no mundo dos negócios é sempre a gestão,” afirma McLoughlin. “As oportunidades para a agroindústria global são magníficas na atualidade, de modo que nenhuma empresa, seja familiar ou não, pode ignorar o desafio de encontrar, desenvolver e capacitar a próxima geração de gestores. Durante o Simpósio Internacional da Alltech, vamos conversar sobre esse tema e identificar os aspectos práticos que podem ser explorados para melhorar os negócios.”

Além da sucessão, o 30º Simpósio Internacional da Alltech ainda levantará a discussão sobre diversos outros temas imprescindíveis para o futuro do agronegócio, como o uso da tecnologia e dos bancos de dados, gestão de crises, micro-empréstimos e o empreendedorismo como forma de desenvolvimento econômico e social.

Serviço:
30° Simpósio Anual Internacional da Alltech
18 a 21 de maio de 2014 – Lexington, Kentucky, Estados Unidos
Inscrições: US$ 850. Interessados deverão enviar solicitação para [email protected]
Outras informações: pt.alltech.com/symposium
Durante todo o evento, serão disponibilizados materiais para a imprensa através do site alltech.com/press

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